Por CAROLINA MACHADO
O 7 de Setembro também é dia do tradicional Grito dos Excluídos. Na manhã desta quinta-feira (7), um grupo percorreu a orla de Macapá na 29ª edição da caminhada. O evento é realizado pela Igreja Católica.
Na marcha, que foi em direção ao Complexo do Araxá, esteve presente a integrante da organização de jovens Levante Popular da Juventude, Marta Gomes, que participa pela quinta vez da manifestação.
“Aqui tratamos de pautas como a da fome, exclusão e a opressão que muitos brasileiros vivem, principalmente os mais pobres e outras pautas também que vão de encontro à defesa da soberania nacional. Faço questão de participar todos os anos desse ato, que é histórico, para a gente também poder dizer que o grito da Independência também é o Grito dos Excluídos”, declarou.
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Tema deste ano foi “Você tem fome de que?”. Fotos: Carolina Machado SN
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Grito dos Excluídos sempre ocorre no Dia da Independência
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Estamos do lado dos pequenos, diz Dom Pedro Conti
O tema deste ano é “Você tem fome e sede de quê?”. O bispo de Macapá, Dom Pedro Conti, explicou que o ato visa dar voz a quem não tem voz e que a Igreja Católica toma a iniciativa com o intuito de ajudar a dar visibilidade a essas pessoas.
“Queremos dizer que estamos do lado dos pequenos, dos pobres, pois todo mundo tem direito à dignidade e a um lugar na sociedade”.
O Grito dos Excluídos é realizado no dia 7 de setembro em todo o país por ser o Dia da Independência do Brasil e para fazer com que a sociedade reflita sobre a real liberdade das pessoas.
“Quem é livre para poder viver é quem tem condições de fazer isso. O Grito dos Excluídos vem para dar expressão àqueles que não são independentes ainda, pois muitos são dependentes da ajuda pública, da caridade dos outros. Então, este ato é para que todos sejam lembrados”, concluiu Dom Pedro Conti.