Traficante com 5 condenações morre em confronto com o Bope

Troca de tiros ocorreu na Ponte do Baleia, no Bairro São Lázaro, zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Um traficante procurado pela Justiça morreu em troca de tiros com a PM do Amapá na manhã desta segunda-feira (4), na zona norte de Macapá. O confronto ocorreu por volta de 10h30, na ponte do Baleia – passarela cujo nome é uma referência ao apelido do criminoso – no Bairro São Lázaro. Segundo a polícia, ele respondia pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

De acordo com o major Wilkisson, subcomandante do Bope, Baleia usou uma pistola de calibre 380 contra os policiais. O oficial explicou que desde as primeiras horas as equipes policiais intensificaram o policiamento em áreas de risco, e as equipes do Bope foram direcionadas para o Bairro São Lázaro.

Policial aponta munição encravada na entrada da casa que teria sido disparada pelo criminoso. Fotos: Olho de Boto/SN

Arma que estava escondida debaixo da mesa

“Ao chegar aqui nesse local, o indivíduo já observou a equipe e correu para dentro da casa, ela foi atrás e foi surpreendida por um disparo. Inclusive, a munição está cravada ali na porta. A equipe teve que adentrar a residência porque ele estava tentando fugir pela área de trás. Só que ele continuou dando disparos na equipe, que teve que efetuar disparo. Ele foi alvejado, caiu no local, a equipe viu que tinha sinais vitais, acionou o Samu, que veio, mas já constatou o óbito”, narrou o major.

Identificado como Francimar dos Santos Tavares, 37 anos, Baleia tinha mandados de prisão por 5 condenações, 2 por tráfico e 3 por porte ilegal de arma.

Dentro da casa também foi achada uma espingarda calibre 12, de cano serrado, que estava escondida embaixo de uma mesa na sala.

Confronto ocorreu na conhecida…

…. Ponte do Baleia

Polícia Científica analisou a cena do confronto

“Ela estava grudada embaixo da mesa para que caso ele fosse surpreendido, ele tivesse uma outra opção de armamento. Ele é muito conhecido aqui. Há três anos mais ou menos, uma das primeiras guerras de facções que aconteceram aqui no Amapá foi por conta dele, que mataram o irmão dele e estavam tentando matá-lo para tomar a ponte dele aqui. Ele iniciou, então, uma guerra entre facções e muitos criminosos morreram nesse embate”, informou Wilkisson.

Seles Nafes
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