Naturalmente, o maior grupo político do Estado deve apresentar um nome para a disputa
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Por SELES NAFES
A eleição municipal será apenas em outubro de 2024, daqui a 11 meses, mas a campanha de bastidores costuma começar bem antes. Apesar da proximidade, o maior grupo político do Amapá ainda não tem um nome definido para enfrentar o atual prefeito Dr Furlan (Podemos). Opções não faltam, mas um consenso parece ainda estar longe, o que é ruim para lideranças que precisam de tempo para dar musculatura a uma candidatura.
O empresário Josiel Alcolumbre (UB), atual presidente do Sebrae do Amapá, vem se colocando nos bastidores para concorrer à prefeitura desde que foi derrotado, em 2020. Mas a indicação dele dependerá de muitos fatores, entre eles pesquisas e apoio interno.
Hoje, Josiel tenta se viabilizar nos bastidores e seria a aposta natural para quem foi para o segundo turno com chances de vencer. Mas há resistência. A candidatura dele em 2020 não foi boa para o irmão e senador Davi Alcolumbre (UB), que acabou virando alvo dos ataques que eram direcionados a Josiel. É como dizem no popular: “sobrou pra ele”.
Apesar da atuação do parlamentar na crise do histórico apagão de novembro de 2020, houve desgaste da imagem dele durante a disputa política.
Mesmo com os pesados bombardeios dos adversários nas redes sociais, Davi conseguiu se reeleger em 2022 ao explicar para a população como tinha conduzido o mandato nos últimos oito anos. A aliança com Clécio Luís (SD), que tinha deixado a prefeitura de Macapá com mais de 70% de aprovação, também ajudou, além da entrada de Waldez Góes e gigantesca militância do PDT.
Josiel Alcolumbre
Dorinaldo Malafaia
Vice-governador Teles Jr, Teles Júnior. Fotos: Arquivo SN
Jesus Pontes
O ex-governador e atual ministro Waldez Góes, garantem os mais próximos, definitivamente não será candidato a prefeito de Macapá.
No grupo, internamente, o nome do vice-governador e economista Teles Júnior (PDT) continua forte, mas não está sozinho. O deputado federal Dorinaldo Malafaia, do mesmo partido, também começa a ser avaliado. Dorinaldo tem dito a aliados que tem focado no mandato parlamentar e na briga quase “pessoal” com a Equatorial Energia, mas não descarta aceitar uma indicação. Teles tem dito que vai esperar o momento certo de conversar com a base aliada.
Outro do grupo que tem procurado se colocar no cenário é o deputado estadual Jesus Pontes, que chegou a tentar a indicação em 2020.
Também há a possibilidade de o grupo nem colocar um nome na disputa. Seja como for, o tempo já começa a ficar curto.
