Dupla presa com carro sem placa confessa 10 homicídios

Eles foram presos com carro roubado, munições e dinheiro, em dois bairro de Santana, na Região Metropolitana de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil e o Grupo Tático Aéreo (GTA) frustraram uma execução e prenderam, no fim da tarde desta segunda-feira (30), uma dupla que confessou já ter cometido dez homicídios durante a escalada da guerra entre facções criminosas, ocorrida na região Metropolitana de Macapá, entre os anos 2022 e 23.

Os suspeitos foram capturados em Santana, a 17 km da capital amapaense, após informações repassadas pela Coordenadoria de Inteligência e Operações (CIOP) da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Ao delegado Mauro Ramos, da 1ª DPS, que coordenava a ação policial, Mayco de Vilhena Maciel, o ‘MD’, de 20 anos, assumiu ser faccionado e contou, não se arrepender de já ter executado 9 rivais nas cidades de Macapá e Santana.

Flagrado com uma pistola calibre ponto 40, no Bairro Igarapé da Fortaleza, MD revelou, ainda, que a série de execuções cometida por ele teria começado em dezembro de 2022, ano em que ingressou no crime organizado e, desde então, não parou de matar.

MD diz não se arrepender de já ter executado 9 rivais

Carlos Henrique contou ter participado de um homicídio no passado

Já o comparsa de MD, Carlos Henrique Façanha Lima, de 18 anos, contou ter participado de um homicídio no passado. Era ele quem daria apoio ao décimo homicídio de MD, que estava programado para acontecer no fim da tarde desta segunda-feira (31), em frente ao Iapen, mas a polícia chegou antes.

Na casa onde Carlos Henrique estava, no residencial Aquaville, os policiais encontram R$ 800, munições e um carro sem placas. O automóvel havia sido roubado recentemente da garagem de uma casa, no Km-9. O veículo, segundo a polícia, vinha sendo usado pela dupla em crimes.

Dinheiro, arma e munições apreendidos com a dupla

Na delegacia, MD confirmou o plano para matar um rival na frente da penitenciária, mas não informou quem seria o alvo. Disse que a ordem para as execuções partia da liderança de sua facção e que a maioria dos rivais que matava não eram conhecidos, apenas os identificava por fotos.

Os suspeitos não têm passagens pela polícia, apesar da revelação, ainda sem provas. Eles foram autuados pelos crimes de receptação e posse ilegal de arma de fogo. O próximo passo da polícia é abrir inquérito para tentar identificar possíveis homicídios narrados pela dupla.

Seles Nafes
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