O terrível drama de Vitória

A jovem de 21 anos está com câncer avançado e recebe tratamento paliativo. A dificuldade financeira é outro desafio
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Por IAGO FONSECA

Uma jovem de Macapá com apenas 21 anos vive um terrível drama. Diagnosticada com um câncer agressivo e avançado, ela luta para sobreviver enfrentando também a dificuldades financeira. Familiares da jovem Vitória Cristina, que está em tratamento paliativo, estão mobilizados para tentar manter a alimentação e os cuidados de alívio da dor em casa, depois que os médicos informaram que não havia mais nada a fazer pela paciente.

A jovem mora no Bairro Brasil Novo, na zona norte de Macapá. Há cerca de 15 meses, ela descobriu estar com um sarcoma nível 4, um tipo de câncer raro e agressivo que se desenvolve rapidamente.

Agora, a jovem está internada com uma infecção bacteriana nos pulmões desde a madrugada de quarta-feira (11), na Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon) do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, no centro de Macapá. Ela precisa fazer exames particulares para identificar a bactéria e fazer o tratamento adequado com antibióticos.

“Minha filha foi desenganada pelos médicos daqui e de Brasília. O estado dela é muito grave. Por conta do tratamento, meu marido e eu estamos desempregados. Não passamos necessidade graças a amigos, mas precisamos de ajuda para nos mantermos”, afirmou angustiada Ana Sousa, mãe de Vitória.

Quando tinha 19 anos, Vitória já desconfiava do tumor, mas os médicos afirmavam que não era cancerígeno, segundo Ana. Foi somente em meados de julho de 2022 que descobriram o câncer de mama, pouco após completar 20 anos.

Câncer diagnosticado há quase 2 anos

Desde então, passou por quatro cirurgias para remoção de tumores que se desenvolveram agressivamente e persistem, mesmo após os tratamentos feitos em Macapá e no Hospital de Base em Brasília (DF). Hoje, os nódulos estão presentes no pescoço, pulmão, ossos dos ombros, costas e ovário.

Diante da gravidade e da velocidade com que o câncer se espalhou, a mãe largou tudo para acompanhá-la em Brasília, onde morou com amigos.

“Viajamos sem o programa de Tratamento Fora de Domicílio. Desde que chegamos a Brasília ela ficou na sala vermelha. Foi só quando chegamos lá, um mês depois, que ela apareceu no sistema para fazer uma consulta em Belém”, declarou a mãe.

Após passarem pouco mais de ano na capital federal, amigos e parentes mobilizaram doações para que retornassem ao Amapá para receber os tratamentos de alívio e descanso apropriado perto de sua família.

Durante o tratamento: esperança

Vitória retornou para Macapá para cuidados paliativos

Retorno

Vitória e Ana retornaram ao Amapá em 30 de setembro com encaminhamento para a Unacon. Ela foi internada somente na quarta-feira (4) e recebeu alta na terça-feira (10), entretanto, uma falta de ar provocou a volta ao hospital no dia seguinte, onde segue internada.

“Esse é um momento crucial para ela. Temos que mantê-la confortável, sem dor. Ela precisa de oxigênio, mas também de outros medicamentos caros, como a morfina, e curativos”, declarou Carlos Garcia, cunhado de Vitória, que organiza as doações para a família.

A família precisa de ajuda para comprar materiais e alimentos quando levar Vitória de volta para casa. Há dificuldades até para o transporte. Quem puder pode ajudar pela chave PIX 96 98145-5580 em nome de Ana Lice Teixeira Miranda Sousa (mãe de Vitória).

Seles Nafes
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