Por CAROLINA MACHADO
Quase 50 mil eleitores foram às urnas no último domingo (1º) para escolher os novos conselheiros tutelares do município de Macapá. Os trinta conselheiros escolhidos, dentre titulares e suplentes, vão atuar por quatro anos a partir do dia 10 de janeiro de 2024.
De acordo com o presidente da Central Municipal dos Conselhos em Macapá, José Ronaldo Martins, o número de eleitores quase triplicou em relação à última eleição, realizada em 2019.
“Tivemos muitos votos. Inclusive um dos candidatos da zona sul superou 2 mil votos e isso é um fato inédito para nós. O povo está se conscientizando um pouco mais com os direitos deles e vimos muitas pessoas indo votar de livre e espontânea vontade, já que as eleições para Conselho Tutelar não são obrigatórias”, avaliou Martins.
Em Macapá existem três Conselhos Tutelares, nas zonas norte, oeste e sul. Para o Conselho da Zona Norte, foram eleitos titulares os candidatos Nikolas (1.589 votos), Edivan (1.561 votos), Marcio Valois (1.433 votos), Elizete (1.368 votos) e Thiago Lopes (1.325 votos). Como suplentes, foram eleitos os candidatos Professora Nete (1.197 votos), Jéssica Zona Norte (1.158 votos), Josiel (1.001 votos), Oda Mendes (991 votos) e Alan Reis (944 votos).
Para o Conselho da Zona Sul, foram eleitos titulares os candidatos Rozana Duarte (2.955 votos), Edna Rodrigues (2.090 votos), Cris Souza (2.078 votos), Huelma Medeiros (1.697 votos) e Josy Conselheira (1.619 votos). Como suplentes, foram eleitos os candidatos João Neto (1.608 votos), Edcarlos (1.195 votos), Ramon Leite (1.087 votos), Miguel Soares (662 votos) e Waldir Pe Vitório (602 votos).
Para o Conselho da Zona Oeste, foram eleitos titulares os candidatos Pastora Rosane (591 votos), Camila (315 votos), Cláudia (231 votos), Osvaldo (223 votos) e José Dias (183 votos). Como suplentes, foram eleitos os candidatos Sena (165 votos), Gleica (138 votos), Helton (138 votos), Tatina (123 votos) e Romário (106 votos).
As eleições para os Conselhos Tutelares foram coordenadas pelo Central Municipal dos Conselhos em Macapá e contou com o apoio do Ministério Público do Estado (MPE-AP), Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), Procuradoria Geral do Município (Progem).