Projeto de moda afro-brasileira capacita mulheres no Amapá

Mulheres do Conjunto Macapaba receberam capacitação com técnicas de beleza e moda.
Compartilhamentos

Da REDAÇÃO

A marca de moda afro-brasileira Zwanga tem oportunizado, no Amapá, a mulheres negras – pretas ou pardas – melhores condições de vida, treinamentos profissionalizantes com o seu Projeto Afro Mulher.

Uma dessas capacitações, ocorreu ontem (17), no Conjunto Habitacional Macapaba, onde 5 cursos para 120 mulheres negras e de baixa renda aprenderam a técnicas de beleza, como trançado no cabeço, confecção de roupas através de costura, entre outras ações empreendedoras ligadas à moda afro-brasileira. O objetivo é a entrada no mercado de trabalho com reais chances de concorrência.

Com a chegada de datas importantes e que impulsionam o segmento, como o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, 19 novembro, e o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado dia 20, a iniciativa ganha ainda mais força.

Alunas aprenderam técnicas de cabelo

… e costura de roupas

Empreendedorismo Feminino

É comemorado em 19 de novembro. É quando 144 países se unem em comemoração ao Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 para evidenciar, destacar e valorizar o papel da mulher no ambiente empreendedor.

Segundo o Sebrae, o número de empresárias atuando no mercado já corresponde a 9,3 milhões, o que equivale a 34% do mercado geral (Dados de 2021).

Durante a pandemia, o quantitativo de mulheres empreendedoras cresceu ainda mais. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, cerca de 71% das mulheres fizeram investimentos em seus negócios durante esta crise mundial. Em contrapartida, apenas 63% dos homens afirmaram ter investidos em inovações em seus próprios negócios.

71% das mulheres fizeram investimentos em seus negócios durante a pandemia

Consciência Negra

Instituído pela Lei 12.519/2011, em referência ao dia em que Zumbi (Líder do quilombo dos Palmares, o maior quilombo da história do Brasil) teria sido capturado e morto, em 1695.

A data chama a atenção da sociedade para o racismo e propõe reflexões sobre as suas consequências para a população brasileira que em sua maioria é negra. Busca também o reconhecimento da influência da presença da cultura de origem africana no Brasil.

Segundo o IBGE, 56,1% da população brasileira se autodeclara preta e parda, o que corresponde 119 milhões de pessoas, dados do senso de 2022.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!