Por CAROLINA MACHADO
Os primeiros ambulantes aprovados no treinamento para atuar no Trapiche Santa Inês, na orla de Macapá, já começaram as atividades no local. A licença foi concedida pela Secretaria de Turismo (Setur), que estabeleceu áreas delimitadas e regras de manutenção para eles.
Trabalhadora do comércio autônomo há 13 anos, Maria de Nazaré, de 62 anos, comemorou sua licença para vender água mineral, água de coco e refrigerante no local. Ela ocupa seu espaço no Trapiche desde o dia 23 de novembro.
“Trabalhei aqui por três semanas antes de ter que credenciar. Eu não esperava ser contemplada, graças a Deus me ligaram e agora tenho meu espaço pra trabalhar”, comemorou.
Além dela, outros empreendedores foram credenciados para a venda de alimentação pronta, como vitaminas, açaí, saladas, comidas típicas, sanduíches naturais, bolos, lanches, água, doces, bombons, sorvetes, picolés, guaranás e sucos.
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Ambulantes agora devem recolher o lixo das vendas. Foto: Carolina Machado/SN.com
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Maria de Nazaré: “graças a Deus me ligaram e agora tenho meu espaço pra trabalhar”
Os ambulantes podem comercializar seus produtos todos os dias, de 17h às 22h, sendo responsáveis pela limpeza e recolhimento de lixo produzidos durante as vendas. Em dias de programação cultural, deverão utilizar máscaras e toucas para manipular os alimentos.
A assistente social Milena Daisy, que passeava no local, achou a ideia boa para equilibrar o uso do Trapiche. Para ela, o espaço está mais organizado e limpo.
“Tem que ter fiscalização. É bom ter ambulantes aqui, todo mundo gosta de tomar uma água, comer uma batatinha. Se não der certo, tira todo mundo de novo”, comentou a assistente social Milena Daisy, que caminhava no fim de tarde.
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.. bem mais …
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… limpo que nas semanas seguintes à entrega
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Milena Daisy: “Tem que ter fiscalização”
O Trapiche Santa Inês foi inaugurado em agosto. Após ser alvo de bagunça e sujeira por visitantes que passavam pelo local de madrugada, o espaço passou a ter grades e portão na entrada. A medida foi adotada pela Setur com o objetivo de garantir a segurança das pessoas e a preservação do patrimônio.
“Venho muito aqui, até trouxe minha família pra visitar. Tem até dois guardas na entrada, a gente se sente mais à vontade pra caminhar. A minha família gostou muito”, completou Milena Daisy.