Após redução de mortes, governo aposta na continuidade de operações

Violência em Macapá e Santana reduziram 50%. O dado foi apresentado pelo governador Clécio durante a primeira entrevista ao vivo, do Portal SelesNafes.com.
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Por CAROLINA MACHADO

Após experimentar uma redução da onda de assassinatos em 2023, o Amapá agora aguarda que a União mantenha os recursos que possibilitaram uma série de operações integradas entre as forças policiais, consideradas o ponto-chave para o recuo da taxa de homicídios.

Segundo o Governo do Amapá, os municípios de Macapá e Santana, que eram tidos como os mais violentos do país, tiveram uma redução de 50% no índice de violência nos últimos quatro meses, segundo o governador do Amapá, Clécio Luís.

O dado foi apresentado durante a primeira entrevista ao vivo, transmitida pelo Youtube e Facebook do portal SelesNafes.com, nesta sexta-feira (29).

Policiais da Operação Paz reforçaram o policiamento em Macapá e Santana. Foto: Olho de Boto

Operação Hórus também ajudou a reduzir os índices

O governador, que fez um balanço na live do seu primeiro ano de mandato, atribuiu a redução ao reforço das Operações Paz e Hórus, à integração das forças de segurança pública e a investimentos em equipamentos, como 2.100 pistolas Glock e drones, inteligência, rede física, ao retorno do pagamento das funções aos militares, ao reforço da escala extra remunerada e a investimentos na penitenciária.

“Lá está o cerne do problema. Nós inauguramos pavilhões novos com toda dignidade do preso, mas sem tomadas nas celas.

Inauguramos outra unidade penal com essas modificações e adquirimos novos scanners. Além disso, o ministro Flávio Dino concedeu que será construída mais uma penitenciária no município de Laranjal do Jari, tendo em vista que no Iapen, em Macapá, existem mais de 300 apenados do município”, explicou Clécio Luís.

Entrevistado por jornalistas …

… o governador fez um balanço na live do seu primeiro ano de mandato

O governador também citou o chamamento dos concursos públicos de servidores do Detran, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Militar, com 600 novos policiais militares, e Corpo de Bombeiros Militar (CBM-AP), com 300 novos bombeiros.

“Isso representa 24% a mais de policiais e 30% a mais de bombeiros. Então estou muito confiante que vamos dar uma virada de chave na Segurança Pública”, concluiu o governador.

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