Iniciativa leva presentes a mais de 800 crianças em escola

Pequenos estudantes da Escola Maestro Miguel, na zona leste de Macapá, escreveram cartas para o Papai Noel.
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Por IAGO FONSECA

A alegria ao ver o Papai Noel contagiou as crianças que escreveram cartas na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maestro Miguel, no Bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá.

Já pela manhã desta quarta-feira (20), os alunos aguardaram ansiosos pela chegada do bom velhinho com os presentes, frutos de doações da comunidade da região. A escola possui 888 alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental, divididos em dois turnos.

Com uma caixa grande e embrulhada, Mateus Lacerda, de 8 anos, aguardou ansioso pelo momento que poderia abrir o presente. Ele contou que já é tio e que vai dividir o presente com as duas sobrinhas.

Os presentes foram entregues pessoalmente pelo Papa Noel

Mateus já é tio e vai dividir o presente com as duas sobrinhas. Fotos: Iago Fonseca/SN.com

“Eu pedi um Homem de Ferro. Estou muito feliz”, comentou o garoto.

Já Stefane Alice, do 2° ano, pediu um slime e um kit massinha de modelar, mas ganhou um pacote muito maior. Enquanto isso, Samuel Brito, de 7 anos, só pediu por materiais escolares.

“Quero uma mochila, lápis e caneta. Quero pensar mais nos meus estudos”, revelou Samuel.

Stefane Alice também ganhou o seu presente

Crianças ansiosas pelos presentes

O projeto Natal Solidário chegou à 5ª edição este ano com a entrega de presentes pedidos em cartas ao Papai Noel pelas crianças. A iniciativa tem como objetivo fortalecer o processo da alfabetização dos alunos.

“Aproveitamos esse momento para treinar a escrita das crianças, a leitura e incentivar o sonho de Natal. A partir do momento que eles puseram as cartinhas nas árvores, nós começamos a mobilização, chamamos os parceiros, os padrinhos. Então contamos com toda a comunidade”, explicou a diretora Andréia dos Santos.

Samuel: “Quero uma mochila, lápis e caneta. Quero pensar mais nos meus estudos”

Coordenadores da ação, diretora Andréia e professor Benedito

“Logo no início tínhamos umas 400 crianças e aí foi aumentando, a cada ano aumenta, mesmo assim nenhuma criança fica sem ser adotada, todas recebem presentes”, concluiu o coordenador do projeto, professor Benedito Santana.

Seles Nafes
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