Por IAGO FONSECA
A força de trabalho de eletricistas da CEA Equatorial tem gerado R$ 300 milhões na economia local por ano. Cerca de 3 mil trabalhadores são funcionários diretos, de acordo com balanço apresentado pelo grupo, que triplicou o número de empregados e colocou o setor industrial a frente do comércio no ranking do PIB do estado.
O grupo encerrou 2023 com 2.225 empregos diretos na CEA Equatorial e 673 na CSA. Ao todo, são aproximadamente 2,9 mil empregos formais que representam 5% das carteiras de trabalho assinadas no Amapá, segundo a empresa.
“Antes, a CEA tinha cerca de 700 colaboradores. A nossa força de trabalho, a nossa folha de pagamento, gera crescimento no mercado. Nós somos classificados como indústria e essa transformação do PIB aconteceu pela chegada da Equatorial”, comenta Augusto Dantas, CEO das duas empresas.
Em 2022, o grupo pagou para prefeituras quase R$ 1 bilhão e investiu mais R$ 1 bilhão na distribuição de energia e a água.
Qualificação
Além dos empregos, também é desenvolvido um projeto de capacitação de mão de obra local que já formou mais de 400 profissionais pela Escola de Eletricistas e ações do E+ Profissional, com preparação para o mercado de trabalho.
“Treinamos esses eletricistas e agentes de saneamento. Para muita gente é o primeiro emprego, temos também uma turma de mulheres formadas eletricistas. É a primeira turma exclusiva de mulheres na manutenção e na construção. Independente de gênero conseguimos transformar, mas a gente está muito longe do que consideramos ideal”, comentou Dantas.
“Queremos desenvolver no Amapá em muito menos tempo do que fizemos no Pará e Maranhão, mas a falta do investimento de décadas não nos permite fazer essa transformação tão rapidamente”, complementou.
Na Central de Atendimento, foram 230 mil atendimentos presenciais e 141 mil acessos pela assistente virtual Clara, no WhatsApp.
O Grupo Equatorial afirmou que novos serviços serão ofertados pelo site e assistente, bem como será construída uma nova agência de atendimento na zona norte de Macapá.