Por REDAÇÃO
Inaugurada sem energia elétrica e objeto de uma disputa judicial entre a Prefeitura de Tartarugalzinho e a CEA Equatorial, a Escola Maricleia Maciel recebeu nesta segunda-feira (5) uma visita técnica do Tribunal de Justiça.
O juiz substituto da comarca de Tartarugalzinho, Diogo Tanaka, autor de uma decisão na semana passada que cobra a instalação do serviço na unidade de ensino, acompanhou a fiscalização, que também é parte do parecer. Em caso de descumprimento, a CEA receberá multa diária de R$1 mil.
“Nosso objetivo com essa inspeção é possibilitar que a CEA consiga esse acordo e que nos próximos dias haja essa ligação se não houver nenhuma inconsistência nos laudos”, disse.
Justiça busca entendimento para que serviço seja garantido em escola recém-inaugurada. Fotos: divulgação
Também na semana passada, o prefeito da cidade, Bruno Mineiro (DEM), expôs a situação da escola indo até o prédio durante a noite e criticando a lentidão para a ligação de energia na escola. Segundo o gestor, o pedido foi feito à companhia há mais de um ano.
“Vamos aguardar agora a Equatorial dar um posicionamento dos laudos e de tudo que a gente encaminhou a eles. Posteriormente, se for o caso de ligar a gente vai ter que aguardar a ligação. Se não, está aqui um grupo gerador que colocamos pra poder iniciar as aulas o quanto antes”, declarou o prefeito.
Prefeito Bruno Mineiro (centro): geradores podem ser usados
A Escola Maricleia é a maior da rede municipal de Tartarugalzinho, com 300 alunos, 10 salas de aula, sala de informática e sala de robótica.
Em nota, a CEA Equatorial declarou que pendências comerciais e técnicas impedem a ligação na escola.