Líder do Comando Vermelho no Amapá morre em tiroteio

A troca de tiros que resultou na morte dele ocorreu na casa onde morava, no Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.
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Por LEONARDO MELO

Um ex-detento que possuía uma longa ficha criminal e que era apontado como líder da organização criminosa Comando Vermelho no Amapá, acabou morto na noite deste domingo (25) após confrontar policiais da Companhia de Choque do Bope, do Grupo Tático Aéreo (GTA) e 1º Batalhão da PM, que integravam uma operação da Secretaria de Segurança do Estado.

Ericson de Oliveira Barroso, de 42 anos, respondia por vários roubos e estava sendo procurado pela Justiça do Amapá. A troca de tiros que resultou na morte dele ocorreu na casa onde morava, no Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.

De acordo com o capitão João Oliveira, comandante do Choque, o objetivo da operação era cumprir o mandado de prisão preventiva contra o criminoso, porém, na chegada ao local, os policiais tiveram que revidar após serem atacados a tiros por ele. Ao fim do tiroteio, o Samu foi chamado e constatou o óbito.

Além do Bope, o GTA deu apoio na Operação. Fotos: Olho de Boto

Ação ocorreu em uma casa na Rua Vicente Raimundo Alves

Ficha e tortura

Ericson é membro da facção de origem carioca há muitos anos. Uma das ações criminosas dele na capital do Amapá aconteceu em abril de 2015, quando a quadrilha de assaltantes liderada por ele invadiu a casa de um empresário no Bairro do Laguinho, região central de Macapá.

As vítimas foram deixadas amarradas, mas durante a fuga em um carro, os bandidos foram perseguidos e presos após troca de tiros com o Bope, no estacionamento de um supermercado situado no Bairro Pacoval.

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Em 2020, ele foi preso em Cáceres, a 222 km de Cuiabá, no estado do Mato Grosso juntamente com outros sete criminosos após um “salve”, como a facção chama as sessões de tortura contra os próprios membros ou moradores das comunidades dominadas pela organização que descumprem as regras impostas. À época, um casal de moradores foi torturado por eles, segundo a polícia mato-grossense.

Dois anos depois, Ericson e os outros criminosos foram soltos numa decisão bastante criticada da Justiça de Mato Grosso. A liberação foi com restrições, que foram descumpridas pelo bandido. Desse então, ele passou a ser considerado foragido.

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