Wanna Brito bate o recorde da Américas mais uma vez

Dona de diversos recordes no paratletismo, a amapaense já havia estabelecido a marca de 25.83m no 1ª Desafio, que ocorreu em fevereiro.
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Por Anita Flexa

A medalhista de ouro Wanna Brito se superou mais uma vez com um novo recorde das Américas na prova de arremesso de peso da classe F32 (categoria de atletas com paralisia cerebral). Ela alcançou a marca de 26.38m durante o 2º Desafio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que aconteceu nesta segunda-feira (4), em São Paulo.

Dona de diversos recordes no paratletismo, a amapaense já havia estabelecido a marca de 25.83m no 1ª Desafio, que ocorreu em fevereiro. Agora ela voltou para a 2ª edição do torneio e aumentou em 0,55m a marca pessoal.

Wanna Brito já é a favorita na área do paratletismo nacional após ter conquistado o 2º lugar no Mundial de Atletismo Paralímpico, na França. A atleta de 26 anos ressalta que essa é a reposta de um trabalho feito em equipe, junto com seu treinador Marlon Gomes.

“O meu coração está vivo e eu quero muito mais. A gente tem muito pra fazer ainda e a gente tá trabalhando duro pra que isso aconteça. Estamos batalhando para entrar na principal competição do ano, que são os Jogos Paralímpicos 2024, esse é o nosso foco e objetivo máximo. A preparação está intensa para isso para que a gente continue trazendo bons resultados”, afirma Wanna.

Wanna Brito e seu técnico, Marlon Gomes, estão em busca de patrocínio para a viagem

De acordo com o treinador da Wanna, Marlon Gomes, a próxima competição acontecerá em breve e precisam de ajuda para custear as passagens.

“A próxima competição que a gente vai agora é do dia 16 de março, em São Paulo, no Comitê Paralímpico Brasileiro e precisamos de ajuda do governo e da prefeitura para que possam nos ajudar com a passagem. Essa competição é a Primeira Etapa Nacional de Atletismo e é importante para melhorar as marcas e precisamos estar nas competições, e possamos ficar em evidência no ranking”.

Sobre a competição

O Desafio do CPB tem a finalidade de difundir e desenvolver a prática da modalidade entre atletas brasileiros com e sem deficiência. A competição é dirigida e organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

De acordo com Marlon, nesse desafio participam da mesma competição pessoas com deficiência e a pessoa que não tem deficiência.

“O objetivo maior não é medalhar, não tem medalha, o objetivo é a melhor marca, e essas marcas entram pro ranking internacional, isso demora, então tem vários desafios e como está chegando próximo ao mundial, precisamos de determinados pontos para continuar nesse ranking”, finalizou Marlon.

Seles Nafes
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