Consórcios podem desenvolver economias regionais, defende Josenildo em audiência

Comissão de Indústria e Comércio da Câmara debateu o assunto com representantes do setor
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Da REDAÇÃO

O Brasil já possui mais de 700 consórcios públicos, revelou o Ministério da Integração durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A sessão, na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, debateu esse modelo de cooperação como ferramenta de desenvolvimento regional.

A iniciativa foi do deputado federal Josenildo Abrantes (PDT-AP). O objetivo foi entender como os consórcios podem ser utilizados para atrair investimentos e movimentar as economias locais em turismo, tecnologia e infraestrutura.

O debate contou com representantes do setor e autoridades. Consórcios de estados e municípios têm atuado, por exemplo, na compra de medicamentos, equipamentos e na elaboração de políticas regionais de desenvolvimento.

“Os consórcios vieram para ficar. Hoje nós temos mais de 700 consórcios ativos no Brasil, seja de associação entre munícipios e dos estados, envolvendo aí mais de 4.000 municípios. Ele é um instrumento de êxito”, avaliou Adriana Melo, representante do Ministério da Integração.

“Então nós, enquanto integrantes do governo federal, precisamos aproveitar esse aspecto positivo, no sentido termos uma comissão de consórcios no Brasil de uma forma ativa e participativa dentro das nossas políticas públicas”, acrescentou.

“Essa discussão é fundamental para construir um Brasil mais justo, equitativo e próspero, onde todas as regiões tenham oportunidades iguais de crescimento, bem como desenvolvimento” defendeu Josenildo Abrantes.

Josenildo: consórcios podem ajudar a aquecer economias locais. Foto: Divulgação

Para o secretário José Eduardo Pereira, do Consórcio Brasil Central, a discussão encabeçada pelo deputado Josenildo efetiva a necessidade de uma imagem que os consórcios públicos precisam fortalecer perante o país.

“Precisamos avançar com projetos de leis e com o bom debate no parlamento. O nosso lema é unir para melhorar, então essa união ela realmente traduz aquilo que os consórcios têm na sua origem, na sua criação, que é justamente fazer com que através dos pactos territoriais, de arranjos importantes, possam alcançar determinados objetivos nos estados”, avaliou José Eduardo.

Seles Nafes
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