“Humilde”, diz amapaense que cantou com Alexandre Pires em Praça de Macapá

Artista apareceu de surpresa na roda de samba na Praça Floriano Peixoto, em Macapá, no Dia das Mães.
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Por RODRIGO DIAS

Após diversos registros viralizarem nas redes sociais, mostrando o cantor Alexandre Pires participando de uma roda de samba na Praça Floriano Peixoto, em Macapá, o portal SelesNafes.com conversou com o músico Jorginho do Cavaco, que cantou e tocou com o artista nacional.

O inesperado evento ocorreu no Dia das Mães, último domingo (12). A animada roda surpreendeu aos amantes do samba e do pagode que participavam da 24ª edição do Circuito Popular de Rodas de Samba do Amapá – evento sem fins lucrativos. Jorginho, que reside há 24 anos no Amapá e é padrinho do projeto, juntamente com outros amigos, relatou como tudo ocorreu.

“Como ele mesmo disse, estava hospedado em um hotel perto da praça, ouviu a música e não resistiu, foi lá participar da roda de samba. De forma muito simples e humilde, ele se apresentou e sentou na mesa onde estava ocorrendo o projeto”, lembra.

O sambista pegou o celular e registrou o momento com o multi-instrumentista brasileiro, que em 1989 fundou o grupo de pagode Só Pra Contrariar e faria um show no estádio Zerão naquele domingo (12). Jorginho publicou sobre a presença de Alexandre no evento.

Vários músicos amapaenses tiveram a honra …

.. de tocar com o renomado sambista e pagodeiro

“Daí para frente, uma multidão começou a chegar. Pensávamos que, por conta da chegada de tanta gente, ele poderia ir embora, mas que nada, ele ficou conosco por muito tempo. Cantou, tocou banjo e, em seguida, o cavaquinho, enquanto eu cantava e ele nos acompanhava. Me senti honrado com a simplicidade de um artista tão famoso e popular ali no meio de nós”, acrescentou Jorginho do Cavaco.

Em um dos vídeos, Jorginho do Cavaco apareceu abraçado com o artista, cantando a música “Depois do Prazer” e recebeu um beijo na cabeça.

“Pra mim foi como se fosse um gesto de carinho e, ao mesmo tempo, de agradecimento por toda atenção e carinho que ele teve de todos nós sambistas e de seus fãs que a todo tempo, tiravam fotos e vídeos. Notei que ele se sentiu à vontade e comentou que há muitos anos não participava de uma boa roda de samba. Já conhecia o trabalho dele, mas não conhecia sua humildade e tanto talento ali perto. “Foi um dos dias mais incríveis que eu, na qualidade de sambista que tenho 44 anos de carreira, já senti”.

Jorginho finalizou dizendo que durante um bater de palma na roda de samba, seu anel de São Jorge Guerreiro saiu, e, curiosamente, caiu no pé de Alexandre, que foi presenteado com a joia e a colocou em uma das mãos. Depois de uma hora e meia, Alexandre seguiu para o hotel bastante satisfeito.

Seles Nafes
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