Em Santana, garrafas e grades de cerveja abrigam mosquitos da dengue

Vasilhames estão no local há pelo menos dois meses, denunciam moradores do Ramal da Souzamar.
Compartilhamentos

Por JONHWENE SILVA, de Santana

Moradores da Baixada do Ambrósio, na Área Portuária de Santana, denunciaram nas redes sociais um criadouro do mosquito da dengue formado por centenas garrafas de cerveja e engradados abandonados na área conhecida como Ramal da Souzamar – que dá acesso a um dos portos da região.

A situação foi constatada pela equipe do Portal Seles Nafes. No local, os vasilhames estão ao relento. Com a ação do tempo, alguns já foram até cobertos pelo mato. O Ramal da Souzamar é um dos principais acessos para embarque e desembarque de passageiros das embarcações que realizam viagens para o interior do Pará. Os moradores estão preocupados com possíveis casos de dengue.

“Essas grades de cerveja já estão aí há um tempão. Aqui perto passa um igarapé e as crianças brincam bem próximo no fim da tarde. É nessas horas que a gente tem medo da propagação do mosquito da dengue. Pelo que a gente viu mais de perto, tem larvas lá”, disse uma moradora que não quis ser identificada.

De acordo com Juarez dos Santos, que mora há cinco anos próximo dali, a informação que surgiu entre os moradores é que o material teria sido deixado no local pelo dono de uma embarcação.

São dezenas de engradados …

.. e centenas de garrafas. Fotos: Jonhwene Silva

Vasilhames estão no local há bastante tempo

O mato já cobre as grades empilhadas

“A gente tem medo da doença, dengue, né? Só lembro que a gente dormiu num dia e no outro essas grades de cerveja já estavam aí. O pessoal ali do porto falou que era do dono de um barco, não tenho certeza”, afirmou.

O secretário de Saúde em exercício do município, Plínio da Luz, disse que já tem conhecimento da situação e que enviaria uma equipe de vigilância ambiental até o local. Ele destacou ainda que as fiscalizações estão ocorrendo diariamente, baseadas principalmente em denúncias da população.

“Estabelecemos essa linha de contato com a população que pode denunciar os casos, indo até o prédio da vigilância ambiental. É importante para nós termos conhecimento dos casos. Especificamente esse, vamos enviar uma equipe até o local para tomar as medidas cabíveis e identificar o dono desses recipientes”, explicou Plínio da Luz.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!