PCO faz convite ao PSTU e diz que prefeitura ‘não gera nem subempregos’

Pré-candidato a prefeito de Macapá, Jairo Palheta, critica a falta de empregos na capital, transporte público e investimentos na agricultura
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Por SELES NAFES

Aos 46 anos, o agricultor e estudante de mineração do Ifap, Jairo Palheta, vai de novo concorrer numa eleição majoritária pelo Partido da Causa Operária (PCO). O lançamento da pré-candidatura dele à prefeitura de Macapá ocorreu no último fim de semana.

Em 2022, Jairo concorreu ao governo do Estado, mas a candidatura acabou sendo indeferida pela justiça eleitoral por problemas no registro partidário (Drap). Graças a um recurso, o nome dele foi mantido na urna eletrônica, mas os votos acabaram sendo invalidados na decisão final do processo. Desta vez, Jairo não vê problemas com o registro do partido, mas a liberação do fundo eleitoral ainda é incerta.

O PCO também quer inaugurar uma novidade (para os padrões do partido), que é ter uma coligação. Para isso, convidou o PSTU de Gianfranco Gusmão, mas ele ainda não respondeu. Ainda não definição sobre quem será o vice na chapa. 

“Em outros estados os dois partidos nem se falam, mas aqui temos participado juntos de várias manifestações, e temos uma boa relação”, explica Jairo Palheta. O PSTU ainda não respondeu.

O pré-candidato à prefeitura de Macapá diz que a atual gestão de Dr Furlan (MDB) não consegue estimular a geração de empregos na capital.

“Nem subempregos. As pessoas estão indo embora de Macapá”, acrescenta.

Lançamento da pré-candidatura ocorreu neste fim de semana…

…em um comércio

Outra crítica é direcionada ao transporte coletivo.

“Sou usuário do transporte coletivo. Vários acidentes já ocorreram porque o motorista precisa dirigir, prestar atenção e passar o troco. A prefeitura pode contratar cobradores e colocar dentro dos ônibus, já que as empresas dizem não ter condições de pagar”, avalia.

Ele também acredita que a prefeitura deveria ter uma atenção maior para os sem-teto e com a agricultura.

“Continuamos importando alimentos básicos, porque o pequeno agricultor não tem condições de investir. O orçamento da prefeitura é de R$ 1,9 bilhão. Se pegasse 1% desse orçamento daria R$ 19 milhões que ajudariam muito os agricultores a produzir e reduzir o preço dos alimentos ao consumidor”, comentou.

Seles Nafes
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