Da REDAÇÃO
Um advogado do Amapá está entre os alvos da Operação Escudeiro, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quarta-feira (28). Waldenes Barbosa teve imóveis vasculhados por policiais em Brasília, em um condomínio na zona sul de Macapá, e no Bairro Infraero, zona norte.
A operação investiga a relação do governo do DF e uma empresa contratada para fornecer alimentação a pacientes internados na rede pública, em unidades gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). A fraude teria gerado um prejuízo de R$ 300 milhões.
No total, mais de 100 policiais da PC e equipes do Ministério Público cumpriram 20 mandados em Goiânia, Brasília e Macapá.
Entre os alvos de hoje estão o vice-presidente do Iges, Caio Valério Gondim Falcão; diretor de logística do Iges, Antônio Carlos Chaves; a empresa Salutar Alimentação; e o advogado Waldenes Barbosa da Silva, que seria o lobista do esquema. O Portal SN tenta contato com ele.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações iniciaram em 2023, após queixas sobre a qualidade da alimentação e atrasos nas entregas, além de falta de equipamentos adequados para a produção dos alimentos. Esses problemas estariam dificultando o tratamento dos pacientes.
Apesar dessas dificuldades, a empresa teve o contrato renovado e foi beneficiada com reajustes de valores pelo Iges.
O Iges divulgou uma nota à imprensa informando que está ciente da operação, e que aguarda o andamento da apuração.
“Estamos comprometidos em fornecer todas as informações necessárias para o esclarecimento dos fatos”.