Morre o vice-governador que participou do 1º impeachment do Amapá

Ronaldo Borges foi o primeiro vice-governador eleito do Amapá, na condição de Estado
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Por SELES NAFES

Morreu na madrugada desta quarta-feira (5), aos 64 anos, o primeiro vice-governador do Amapá na condição de Estado, Ronaldo Pinheiro Borges. Ele lutava contra um câncer há cerca de dois anos, segundo confirmou o irmão, o jornalista Reginaldo Borges.

Irmão do ex-senador Gilvam Borges, Ronaldo entrou para a vida pública em meados dos anos 80 para ser secretário de Promoção Social no governo Nova da Costa, no ex-Território Federal do Amapá.

Em 1990, no então PMDB, ele tinha apenas 30 anos quando foi eleito na chapa de Anníbal Barcellos (extinto PFL) para o primeiro governo do Estado. Não demorou para que as divergências ideológicas e administrativas colocassem os dois em rota de colisão.

Em 1994, a recém instalada Assembleia Legislativa do Amapá abriu um processo de impeachment e afastou Barcellos por cerca de uma semana, mas ele acabou retornando ao cargo por decisão judicial. Durante esse período, Ronaldo Borges foi empossado como governador.

Em 1995, após o fim do governo, o PMDB indicou Ronaldo Borges para ser o diretor da Suframa após a instalação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, função que ele ocupou por uma década.

Ronaldo Borges era advogado e administrador de empresas, e tinha hábitos saudáveis.

“Nunca fumou ou bebeu. Se alimentava bem”, lembra o irmão Reginaldo Borges.

Com o câncer em metástase e bastante debilitado, ele decidiu interromper o tratamento e não ir mais para hospitais. Faleceu em casa, sob os cuidados da família. O velório está marcado para hoje a tarde, em uma capela na Rua Jovino Dinoá, no Centro. 

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