Reunião com vice-presidente Alckmin define plano salvar exportações de açaí após tarifaço

Senador Randolfe lidera frente de trabalho para proteger exportações de açaí do Amapá.
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Da REDAÇÃO

Exportadores de açaí do Amapá se reuniram nesta terça-feira (2) com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para discutir medidas emergenciais diante da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O objetivo do encontro foi traçar soluções imediatas para evitar perdas bilionárias no setor, que movimenta anualmente cerca de US$ 20 milhões em exportações apenas no Amapá.

A reunião foi articulada pelo senador Randolfe Rodrigues (AP), que tem conduzido uma frente de trabalho com o governo estadual, a ApexBrasil e entidades ligadas ao setor. Ele ressaltou que o açaí foi incluído no Plano Brasil Soberano (MP 1.309/25) para receber tratamento diferenciado e compensar os prejuízos.

Senador Randolfe articulou com o vice-presidente o encontro

“Nosso objetivo é buscar crédito subsidiado, compras governamentais e novos mercados para proteger a cadeia produtiva. Não há produção mais sustentável hoje do que o açaí”, afirmou.

Durante a reunião, Alckmin elencou os mecanismos de apoio do Governo Federal. Entre as ações estão a concessão de empréstimos com juros reduzidos via BNDES, a compra governamental para a merenda escolar, a negociação para reduzir tarifas impostas pelos EUA e a abertura de novos mercados internacionais.

“Estamos trabalhando para reduzir os produtos atingidos pelo tarifaço, especialmente no setor de alimentos. Além disso, queremos dar liquidez imediata aos produtores e abrir novas frentes de exportação”, declarou o vice-presidente.

O encontro contou ainda com a presença do deputado federal Dorinaldo Malafaia, líder da Bancada do Amapá, e de representantes de cooperativas e empresas

O encontro contou ainda com a presença do deputado federal Dorinaldo Malafaia, líder da Bancada do Amapá, e de representantes de cooperativas e empresas como Amazonbai, Bio+Açaí e Engenho Açaí, diretamente afetadas pelas medidas. A expectativa é que as ações acelerem o suporte financeiro e garantam a sustentabilidade econômica do açaí amapaense no mercado global.

Seles Nafes
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