Por SELES NAFES
O Bar do Vila, localizado na Avenida Mendonça Furtado, no bairro Central de Macapá, se manifestou nesta terça-feira (28) após reportagem do Portal SelesNafes.Com do último domingo (26) que mostrou o acúmulo de lixo deixado nas noites de funcionamento do estabelecimento e de outro bar da região. Por meio de advogado, o Vila negou responsabilidade pela sujeira e atribuiu o problema à presença de vendedores ambulantes e frequentadores que permanecem no local até o amanhecer, mesmo após o fechamento do bar, que encerra suas atividades à 1h da manhã.
A nota, assinada pelo advogado Mayk Camelo, o empreendimento afirma “opera dentro da mais estrita legalidade” e mantém um “compromisso inegociável com a manutenção, organização e limpeza das áreas públicas adjacentes”. O texto ressalta que o bar possui todas as licenças exigidas para funcionamento em 2025, e que realiza limpeza contínua das calçadas e arredores durante o expediente e faz uma “remoção completa de lixo” imediatamente após o encerramento das atividades.
“O espaço é devolvido à comunidade em condições impecáveis”, afirma a direção, que argumenta que o lixo mostrado nas imagens da reportagem se acumula no canteiro central da avenida, local que seria ocupado por ambulantes sem licença e por pessoas que permanecem consumindo bebidas até o amanhecer. O bar também aponta falta de fiscalização como principal causa do problema.

Avenida Mendonça Furtado corta bairro tradicional de Macapá…Foto: Jane Viana

Foto feita na tarde desta terça-feira (28) Foto: Rodrigo Dias

Imagem da manhã do último domingo (26)
Ciente do impacto para a comunidade, o estabelecimento informou ter protocolado pedidos formais às autoridades competentes, solicitando medidas de fiscalização e regulamentação para o uso da via pública.
“Respeitamos todas as formas de empreendedorismo, mas defendemos que estas devem ser exercidas dentro de um quadro de segurança jurídica e organização mínima. É fundamental que haja uma fiscalização efetiva e que os órgãos públicos competentes atuem para regulamentar e fiscalizar a atuação dos vendedores ambulantes na região”, comentou o advogado.

Janelinha e Bar do Vila funcionam simultaneamente atraindo centenas de clientes. Foto: Jane Viana
Camelo disse ainda que o Bar está “à disposição do poder público para colaborar na busca por soluções conjuntas. Acreditamos que o diálogo e a ação coordenada entre comerciantes, ambulantes e órgãos fiscalizadores são as ferramentas mais eficazes para resolver o problema”, concluiu.
O Bar Janelinha, outro estabelecimento citado na reportagem de domingo, não se manifestou sobre o tema.
