Por RODRIGO DIAS
A dor da perda é um fardo imenso, mas a força de uma mãe pode transformá-lo em solidariedade. É com essa resiliência que Jaqueline Lima, de 28 anos, desempregada, iniciou uma campanha para honrar a memória de seu filho, Heitor, que faleceu no dia 5 de janeiro de 2025, poucos dias antes de completar 6 anos.
Heitor foi um pequeno guerreiro. Desde o ventre, enfrentava a rara e grave Síndrome Prune-Belly, que compromete principalmente os rins e causa a ausência de músculos na parede abdominal.

Heitor foi um pequeno guerreiro
A doença marcou sua vida com seis cirurgias e a rotina de cuidados intensos, como o uso contínuo de uma sonda vesical. Em 2019, o portal SelesNafes.com já havia noticiado a luta da família em busca de tratamento.
Após sua partida, o menino foi sepultado no Cemitério São Francisco de Assis, no bairro Amazonas, zona norte de Macapá. Mas, para Jaqueline, o luto ainda pede um consolo: construir um mausoléu digno para o filho.
O espaço de homenagem está orçado em cerca de R$ 3,5 mil. Sem condições financeiras, a mãe encontrou na solidariedade uma saída e lançou uma rifa beneficente.

Desde o ventre, enfrentava a rara e grave Síndrome Prune-Belly, que compromete principalmente os rins
“Ver a sepultura dele do jeito que está entristece muito o meu coração. Preciso desse acalanto para ficar mais em paz”, desabafa.
O objetivo, segundo ela, é erguer um local onde possa guardar com carinho as lembranças da luta e do amor que viveu com Heitor.
“Estou organizando esta rifa com muito amor e esperança. Conto com a colaboração de todos”, reforça Jaqueline.

Praticamente viveu maior parte da vida em hospitais
Como ajudar
Cada número da rifa representa mais do que a chance de ganhar um prêmio: é um tijolo na construção desse gesto final de amor de uma mãe por seu filho.
– Valor da rifa: R$ 10,00
– Contato/Pix: (96) 98420-3272 (Jaqueline Lima)

Contato/Pix: (96) 98420-3272 (Jaqueline Lima)
“Qualquer ajuda é bem-vinda, seja comprando um número, compartilhando a história ou contribuindo da forma que puder”, finaliza a mãe.