Motorista de app é preso acusado de estupro e série de crimes sexuais em Santana

Ele teria oferecido dinheiro a uma adolescente para manter relações sexuais e, em outra oportunidade, teria mostrado uma arma de fogo para intimidar uma passageira.
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Da REDAÇÃO

Um motorista de aplicativo, de 27 anos, foi preso preventivamente em Santana após ser identificado como autor de um estupro e de outras práticas de crimes sexuais contra passageiras. O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades. A detenção ocorreu depois que a investigação reuniu elementos que comprovaram que os crimes ocorriam sequencialmente.

O caso que levou ao pedido de prisão aconteceu quando a vítima pegou uma corrida com o suspeito durante a tarde e, horas depois, já à noite, aceitou uma carona acreditando ser o mesmo motorista do aplicativo. Segundo o relato, ele a levou para um ramal ermo no bairro Elesbão, onde cometeu o estupro.

A partir da denúncia, a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Santana iniciou as diligências e utilizou quebra de dados, análise de câmeras de segurança, rastreamento do veículo e confronto dos elementos com as informações prestadas pela vítima.

Durante a checagem do histórico do suspeito no sistema policial, surgiram outros registros de 2025 envolvendo corridas feitas pelo aplicativo 99. Em dois deles, o mesmo homem teria oferecido dinheiro a uma adolescente para manter relações sexuais e, em outro, mostrado uma arma de fogo para intimidar uma passageira.

Diante dos indícios e da repetição dos crimes, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva, que foi decretada pelo Judiciário. O homem foi localizado em via pública e detido. Durante a abordagem, agentes também encontraram um simulacro de arma de fogo dentro do carro – objeto compatível com o descrito por uma das vítimas.

Ao ser interrogado, o suspeito negou o estupro e afirmou que a vítima teria “dado em cima dele”. Após a prisão, ele passou por audiência de custódia, teve a detenção homologada e foi encaminhado ao Iapen.

A delegada responsável destacou que a atuação da Polícia Civil no enfrentamento à violência contra a mulher segue firme, tanto na prevenção quanto na repressão, e reforçou que denúncias podem ser feitas pelos canais 180, 190, 100 ou em qualquer delegacia, presencialmente ou pela Delegacia Virtual.

Seles Nafes
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