Para ver o eleitor cada vez mais consciente das suas obrigações e direitos durante as eleições deste ano e ao mesmo tempo dar continuidade à luta contra os maus políticos, o Ministério Público Federal lançou nesta segunda-feira, 8, a campanha “MPF por uma Disputa Justa”. Trata-se de um evento nacional se estende até o fim das eleições. No Amapá a campanha conta com blitz eleitoral e caminhada de conscientização. O objetivo é chamar atenção para uma campanha limpa, equilibrada e justa entre os candidatos. Todos os cidadãos podem participar e denunciar qualquer irregularidade eleitoral.
A campanha tem apoio do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) e Ministério Público Estadual (MPE). Um dos objetivos da campanha é mostrar aos eleitores o outro lado das eleições, como por exemplo, os custos e quem na verdade paga por isso. “A campanha quer informar o cidadão. As pessoas precisam saber que o político que gasta muito em uma campanha eleitoral deve ressarcir às empresas apoiadoras depois de eleito. As pessoas precisam ficar atentas e cobrar seus direitos”, explicou a subprocuradora do MPE, Estela Sá.
Durante a campanha do MPF, serão veiculados nos meios de comunicação vídeos, spots, jingles e anúncios para alertar a sociedade. A blitz eleitoral acontece no próximo domingo, 13, e deve passar em vários pontos da cidade. Já a caminhada está prevista para o dia 27 deste mês. Para o presidente do TRE-AP, Raimundo Vales, a campanha procura mudar velhos hábitos dos cidadãos. “Precisamos mudar nossa forma de fazer eleições. Quando o eleitor vende seu voto todos perdem. Essa iniciativa mostra acima de tudo o papel fundamental do eleitor, não apenas de votar, mas também de ter plena consciência de suas escolhas”, disse o desembargador.
O MPF atua no combate a corrupção e crimes eleitorais. De acordo com o procurador Regional Eleitoral no Amapá (PRE/AP), Paulo Santiago, muitas pessoas já fiscalizam e denunciam irregularidades no pleito de 2014. “Estamos orientando o eleitor para não ceder à corrupção. Estamos tendo muitos retornos por meio das denúncias feitas pelo whatsapp, inclusive já chegamos a ajuizar ações por propaganda irregular de alguns candidatos”, afirmou o procurador.
Fotos: Cássia Lima