RODRIGO INDINHO
Após quinze dias da morte do taxista Gil Manoel Conceição da Silva, de 48 anos, assassinado no dia 21 de outubro ao receber golpes de faca e ser atropelado dentro de um motel, na Rodovia Duca Serra, na zona oeste de Macapá, o suspeito ainda está solto. Indignada, a família fez um protesto no início da noite desta segunda-feira (5).
A manifestação foi realizada no cruzamento da Avenida Marcílio Dias com a Rua General Rondon. Os familiares e amigos utilizaram a faixa de pedestre durante o semáforo fechado para estender faixas com os dizeres: “Queremos justiça” e “Leunildo Pantoja assassino”.
Segundo a esposa da vítima, Regina Helena, o principal suspeito do crime, o funcionário de Gil, Leunildo Câmara Pantoja, agiu de forma fria, cruel e sumiu.
“Isso não pode ficar impune, uma pessoa que você deu emprego matar desta forma bárbara. Queríamos entender o porquê dele ter feito isso, meu marido era tão bom de coração e confiou demais nele e aconteceu isso. Então peço a colaboração da população que possa informar o paradeiro desse monstro, que denuncie no 190. Não trará a vida de meu marido, mas irá colaborar para que a justiça seja feita”, solicitou Regina.
A sobrinha, a professora Sheila Silva, pediu medidas imediatas das autoridades.
“Cobramos das autoridades que deem uma resposta para a família e a sociedade, que prendam esse assassino que pode fazer novas vítimas. Continuaremos protestando até prenderem esse criminoso”, afirmou Sheila.
Até o presente momento, não se têm informações do paradeiro do principal suspeito de cometer o crime. As 50 pessoas que participaram do ato pacífico pretendem protestar em frente a prédios públicos para continuar chamando a atenção das autoridades.