DA REDAÇÃO
Dois mandados de prisão temporária (5 dias) foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (30), durante a Operação Retorno, da Polícia Federal no Amapá. Os acusados teriam usado documentos falsos para sacar pagamentos do seguro-desemprego.
De acordo com as investigações, feitas em conjunto com o Ministério Público Federal, o prejuízo já teria chegado a R$ 760 mil. O inquérito foi aberto após comunicados feitos pela Caixa Econômica Federal.
Segundo o banco, foram pelo menos 13 possíveis fraudes para acessar parcelas máximas do seguro-desemprego. Os criminosos teriam utilizado “falsificações de comprovantes de pagamentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), vínculos laborais inexistentes e utilização de diversas empresas locais já inativas”.
Além dos saques fraudulentos, os falsários também teriam acessado valores por meio de empréstimos. Neste caso, as cifras não foram divulgadas.
A PF informou que investiga os crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento público, uso de documento falso, falso reconhecimento de firma ou letra e associação criminosa. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos dois de busca e apreensão.
Foi a terceira Operação da PF em uma semana no Amapá. As outras duas investigam fraudes em regularização fundiária e saques de precatórios também com documentos falsos.