O segundo turno das eleições no Amapá custou aos cofres públicos mais de R$ 4,7 milhões, segundo levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE). E poderia ter sido bem mais caro se o Amapá tivesse recebido tropas federais, a exemplo do que ocorreu em anos anteriores.
No total, 10 pessoas foram presas por boca de urna e uma por transporte ilegal de eleitores. Esta foi a primeira vez que o Amapá não precisou de tropas federais para reforçar a segurança, especialmente no interior do Estado, no caso de Oiapoque (fronteira com a Guiana Francesa). A presença do Exército significaria um acréscimo de R$ 1,5 milhão no total de custos do processo.
Para o presidente do TRE, desembargador Raimundo Vales, o Estado sai fortalecido das eleições e mostra toda a capacidade e empenho da justiça amapaense. “Fomos mais ágeis na coleta do voto, no uso da biometria e a apuração foi umas das mais rápidas do Brasil. Apesar de coligações exigirem a vinda de tropas nós dispensamos o TSE de mandá-las”, explicou.
Ao todo, 50 policiais federais, 1.300 policiais militares e mais de 300 policiais civis realizaram o policiamento e fiscalização no último domingo, 26. Mesmo com o sucesso de segurança e rapidez, o TRE já pensa em mudanças para a próxima eleição em 2016. “Vamos ampliar os locais de votação, principalmente em colégios eleitorais que possuem mais de 3 mil eleitores. Já pensamos em redimensionar a logística para pessoas com necessidades especiais. Mas, essa eleição marca a preparação do Amapá nesse novo processo de biometria”, pontuou Vales.