Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Neste sábado (15) ocorre o “Dia D” de vacinação de prevenção ao sarampo em todo o país, envolvendo as unidades de saúde federais, estaduais e municipais. Em Macapá, a procura aos postos de saúde é grande, com filas formadas desde as primeiras horas da manhã.
O sarampo é de fácil contágio. A doença esteve erradicada no Brasil por duas décadas, mas que voltou a ter casos em quase todo país em 2019. Na quarta-feira (12), no Rio de Janeiro, foi registrado o primeiro óbito ocasionado pela doença neste novo surto, uma criança de oito meses.
Ações como o “Dia D” tem a função de imunizar a população, começando pelas crianças e voltar a erradicar a doença. Consciente, o vigilante Ednaldo dos Santos, aproveitou a folga e levou seu filho Wesley Santos até o posto de saúde Lélio Silva, no Novo Buritizal, para tomar a vacina.
“Vim logo agora para não deixar para a última hora, trouxe o cartão de saúde e de vacinação dele e ele já está imunizado. Agora é assim, todo mundo tem que fazer a sua parte”, declarou o vigilante.
O pequeno Wesley (foto de capa), que tem apenas 9 anos de idade, falou que a injeção com a vacina não doeu e que ninguém precisa ter medo.
“Aqui não doeu nada, quando soube que ia ter que vir, eu nem fiquei com medo”, orgulhou-se a criança.
Campanha até março
A atual campanha teve início no dia 10 de fevereiro e irá até o dia 13 de março. Nesta primeira etapa, a Secretaria de Saúde de Macapá recebeu 18 mil doses da vacina, para imunizar crianças, jovens e adolescentes de 5 até 19 anos.
“A gente pede que os pais e responsáveis procurem nossas unidades básicas de saúde e levem os filhos para fazer a vacina. Hoje todas as unidades estarão abertas até às 17 horas e durante a semana, de segunda à sexta, todas as unidades estarão fazendo até o dia 13 de março essa vacina”, declarou a secretária de saúde do município, Silvana Vedovelli.
Vacinar ou não vacinar?
A secretária Vedovelli aproveitou para se referir e contrapor ideias que tentam desacreditar o sistemas de vacinas.
“Vacina não causa doença, ela previne a doença. Eu peço, como mãe, que você não deixe de levar o seu filho para ser vacinado. O sarampo tinha sido erradicado no país, e por falta de nós acreditarmos na vacina, a doença voltou. Que isso sirva como exemplo”, concluiu a secretária.