Por SELES NAFES
No próximo domingo (6), 292,7 mil eleitores de Macapá são aguardados pela justiça eleitoral em 146 locais de votação, onde funcionarão 703 urnas eletrônicas. O objetivo é escolher candidatos a prefeito e vereador. A capital, é a única do Brasil onde ainda não houve eleição. A pedido do TRE, o TSE adiou o pleito por falta de segurança e garantia de energia elétrica. A data foi mudada duas vezes, e definida para os dias 6 e 20 de dezembro, se houver segundo turno.
Em entrevista ao portal SelesNafes.Com nesta terça-feira (1º), o presidente do TRE, o desembargador Rommeu Araújo, garante que o cenário é outro.
Presidente, ainda existem as ameaças à segurança pública que fizeram a justiça eleitoral adiar a eleição em Macapá?
Não existem mais ameaças por conta da segurança pública. De acordo com planejamento integrado das agências de segurança e defesa, no dia das eleições 1.467 agentes ligados à segurança pública estarão atuando em Macapá, além de 126 viaturas, conforme plano operacional abaixo.
Será possível garantir a segurança do eleitor em todos os locais de votação?
Em cada local de votação teremos no mínimo dois policiais militares, tanto na sede da capital como nos distritos, inclusive Bailique, além de veículos com policiais circulando pela cidade. As eleições no interior e em Santana foram um sucesso. Os eleitores, mesmo os da melhor idade, compareceram com segurança aos locais de votação e votaram de forma livre e consciente.
Compete à Justiça Eleitoral garantir a segurança dos Eleitores. Essa segurança garantida no interior será repetida em Macapá. No mais, estamos preparados para o pleito, tanto no primeiro como no segundo turno, se houver. Não vejo nenhum desafio (complicado) pela frente.
O 2º turno no Brasil teve uma apuração bem rápida. Qual a sua expectativa para o 1º turno de Macapá?
Acredito que esta apuração será muito rápida, já que somente o município de Macapá estará sendo objeto de apuração das urnas.
A abstenção no Brasil foi de 29%. Que conselho o senhor dá ao eleitor de Macapá nesse sentido?
Não acredito em um número elevado de abstenção. As eleições não foram feitas para os políticos, mas para O ELEITOR. No momento do voto não existe nenhum tipo de discriminação ou de valores externos. Todos são iguais. Todo voto tem o mesmo valor e importância. Abrir mão do direito de votar significa permitir que, muitas vezes, um candidato sem compromisso social venha a ganhar e, assim, decidir os destinos da cidade por 4 anos.
A Justiça Eleitoral tomou todos os cuidados quanto aos aspectos sanitários e de segurança pública, tudo para garantir o direito do eleitor. Vamos todos aproveitar esta oportunidade.