Policiais federais cumprem, na manhã desta terça-feira (2), 5 ordens judiciais de busca e apreensão em Macapá, numa investigação que apura um possível esquema criminoso de desvio de recursos públicos da União para o setor elétrico do Amapá, por meio de fraude à licitação e pagamento de propinas a servidores.
Os mandados estão sendo cumpridos por 25 policiais federais em residências, escritórios de empresas e na sede da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A ação, batizada de Operação Ampere, é um desdobramento da Operação Diagnosis, deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2018.
Naquela ocasião, foram cumpridos mandados nos estados do Amapá e do Pará em virtude do pagamento, com recurso público, de cifras milionárias a empresas que não tinham qualquer relação contratual com o governo.
Desde então, as investigações apontaram para a existência de uma “sociedade informal” entre empresas e pessoas físicas, incluindo o sócio de uma empresa e o advogado de outra, para fraudar licitações e desviar recursos públicos. O montante desviado ainda não foi levantado.
A PF não deu mais detalhes, mas informou que os crimes investigados são de organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, fraude à licitação, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
A CEA informou que se pronunciará por meio de nota em breve.