Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Os feirantes da tradicional Feira Maluca, no bairro Novo Buritizal, zona sul de Macapá, estão na luta para recuperar o bom movimento de vendas que um dia já tiveram.
Após uma manifestação realizada no início de agosto, conquistaram do poder público o almejado retorno na Rua Claudomiro de Moraes e nos primeiros dias e já sentem o efeito positivo da obra. O portal SelesNafes.com registrou o protesto, que resultou no pedido atendido dos trabalhadores.
A rotatória bem em frente à feira, era uma reivindicação dos empreendedores que estavam certos que os carros passavam e tinham o retorno muito distante, por isso não voltavam.
Trata-se de uma feira recentemente revitalizada e com estrutura para atender bem os clientes.
A feirante Maria Isabel, a Bebel, tem 50 anos de feira entre Belém e Macapá. Só na capital amapaense são mais de 30 anos. Ela é uma das que já percebe uma mudança para melhor, depois que o retorno começou a funcionar no último dia 14.
“O movimento estava bastante fraco, mas já melhorou muito, domingo deu bastante gente. Essa semana tá mais ou menos, mas com certeza está melhor que antes”, declarou Bebel, que também chamou a população para frequentar a feira.
Das bananas, hortaliças e do “Cheiro da Bebel”, a feira apresenta grande variedade, como farinha, frutas e pescados. Mas também vende confecções e carnes.
Francisco Madureira Leite, de 43 anos, trabalha com frutos do mar, notadamente camarões variados. Ele também concorda que já melhorou o movimento e acha que ainda pode aumentar ainda mais.
“Melhorou sim, depois da rotatória, talvez uns 30%. Acho que só não melhora mais porque o pessoal tá sem dinheiro mesmo. O ‘pessoal’ derrubam muito a feira, então tem que mostrar que ela é boa, que tem muita coisa e que é boa de preço, então chamo as pessoas para virem aqui com a gente, que tem coisa boa e bom negócio”, declarou o feirante.
PMM
O secretário municipal do trabalho, desenvolvimento econômico e inovação, Rafael Santos Gato, esclareceu que a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), já tinha agendamento para realizar a pequena intervenção.
“Na verdade, nós já tínhamos uma conversa com todos os empreendedores da Feira Maluca, combinamos que a obra de retorno seria no final de julho, só que como houve muita chuva no final de julho as obras foram atrasadas e consequentemente a obra do retorno também foi atrasada. Explicamos o motivo, dissemos que até o dia [de agosto] seria realizada a obra de retorno”, explicou Rafael Santos.