Por ANDRÉ SILVA
Elisabeth Tavares dos Santos, de 50 anos, é mãe de 9 filhos. Ela já perdeu três e se recusa a ter que perder um outro. Desde o início do ano, ela trava uma batalha ao lado do jovem em hospitais e clinicas de Macapá em busca de tratamento.
Davi dos Santos da Silva, de 20 anos, é o quarto filho da dona Elisabeth. Ela contou que o jovem começou a apresentar sintomas um dia depois da ceia de Natal na casa de um amigo.
Segundo a mãe, ele chegou a ir duas vezes à Unidade de Pronto Atendimento, mas na terceira foi levado já desmaiado. De lá, o encaminharam para o Hospital de Emergência, devido à complexidade da doença.
“No ano novo nós estávamos na igreja e ele se queixou pra mim dizendo que estava com a barriga inchada e doendo e não estava conseguindo fazer suas necessidades. Fomos lá para o HE, deram uns remédios e nos mandaram embora para casa. Até que um dia ele desmaiou e levamos ele de novo pro HE”, narrou dona Elisabeth.
Desta vez, a situação do jovem já tinha se agravado. Abdômen inchado, dor, febre e prisão de ventre eram os principais sintomas.
Diante do quadro, o médico plantonista solicitou exames de ultrassonografia e outros mais completos para saber o que de fato estava enfrentando. Horas depois, o diagnóstico estava pronto e o resultado foi síndrome nefrótica, é um distúrbio renal que causa excreção excessiva de proteínas pela urina, ocasionando sintomas como urina com espuma ou inchaços nos tornozelos e pés, por exemplo.
Depois do diagnóstico, Davi foi transferido para o Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal), onde segue com o tratamento. A doença causa o acúmulo de líquidos no fígado, pulmão e causa inchaço em todo o corpo, causando rasgaduras na pele e fortes dores.
Dona Elisabeth contou ao Portal SN que é separada do pai de Davi, e que por alguns anos precisou se afastar do filho também. Disse que desde dezembro eles voltaram a morar juntos e o filho já estava fazendo planos.
“Ele diz que quer viajar e arrumar um trabalho e me ajudar a ter uma vida melhor. Ele chegou a fazer alguns bicos em restaurantes como garçom, mas não conseguiu nada fixo. Meu filho é muito fechado, mas adora jogar futebol e vídeo game”, revelou a mãe.
Os pais pedem ajuda para custear os cuidados com o filho enquanto ele está internado, principalmente com a compra de medicamentos que não existem no hospital, um exames complexo na rede privada e material para cuidados com a higiene. Elisabete e o ex-marido estão desempregados. Eles se revezam durante a semana nos cuidados com o filho.
Para contribuir, os leitores podem entrar em contato pelo telefone 96 – 99107-7123 e falar com dona Elisabeth Tavares dos Santos