Por ANDRÉ ZUMBI
A força-tarefa da saúde formada e liderada pelo governador Clécio Luís ainda não chegou aos municípios mais distantes do Amapá. As energias estão concentradas na Região Metropolitana, nos municípios de Macapá e Santana.
Gestores do setor, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e da Fundação de Saúde Amapaense (FSA), acompanham as visitas e aproveitam para ventilar novidades.
A enfermeira Silvana Vedoveli, que foi secretária municipal de saúde na era Clécio frente à prefeitura de Macapá, tem a missão de transformar a realidade do setor no Estado. O último governo fez investimentos consideráveis, mas ainda há muito a ser feito.
Ao lado do governador, ela passou os dias desta primeira semana da nova gestão percorrendo Unidades de Saúde, com atenção especial voltada ao Hospital de Emergência.
A secretária se atualizou sobre obras importantes que vão desafogar as filas de atendimentos dos hospitais da capital. No interior, o Hospital Regional de Porto Grande, explicou, já está praticamente pronto. Já o de Santana está com mais de 70% da obra concluída.
Sobre dar continuidade às contratações de terceirizados para administração dos hospitais pelas Organizações Sociais, ela adiantou que já começou a conversar com a empresa que cuida do HE, mas que pretende ainda conversar com as demais.
“Precisamos avaliar como elas estão, seus contratos e isso tudo vai ser feito ainda essa semana”, observou.
A previsão é que a força-tarefa chegue aos outros municípios do interior a partir de semana que vem.
Fundação de Saúde Amapaense
A Fundação de Saúde Amapaense foi constituída esta semana junto com outras 7 secretarias, a partir da aprovação do Projeto de Lei enviado pelo ex-governador Waldez Góes (PDT) à Assembleia Legislativa no dia 29 de dezembro. O projeto foi aprovado no último dia 5.
O objetivo do órgão público é promover a reforma na assistência hospitalar do estado, como explicou a presidente Gisela Cesimbra.
A ideia é que futuramente a FSA faça a gestão de todos os hospitais do estado. A prestação de serviço ocorre por convênio mediante assinatura de contrato após apresentação de plano de ação à Sesa. À instituição caberá prestar contas com a gestão pública e Conselho de Saúde, para que o convênio seja renovado.
“Existe cessão de funcionário público para a Fundação, por exemplo a partir da Sesa, existe possibilidade de chamada de concurso e contratação de empresa porque ela (Fundação) gere toda a assistência hospitalar. No momento que organizar um hospital, monta-se outro plano para uma outra unidade hospitalar. À medida que o tempo vai passando e eles vão organizando as estruturas hospitalares, a gente vai absorvendo as outras unidades”, explicou Casimbra.