Número de crianças intubadas aumenta e AP recebe mais reforços do MS

O número de crianças graves subiu de 32 para 39
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Por ANDRÉ SILVA

O governo do Amapá recebeu na tarde desta quarta-feira (17) mais seis técnicos do Ministério da Saúde que se unirão aos 10 que já estão em solo amapaense desde a segunda. O objetivo da equipe é apontar estratégias para conter o surto de síndromes gripais no Estado. O número de crianças intubadas aumentou de 32 para 39.

De acordo com a Sesa, os técnicos que desembarcaram nesta tarde são experientes. O médico sanitarista e diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e Urgência do MS, Nilton Pereira, afirmou que desde o último sábado vem apoiando o Amapá.

Ele garantiu que a partir desta quinta-feira (18), começam a chegar profissionais de assistência em saúde como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que somarão esforços aos profissionais que já estão atuando na linha de frente, tanto no Hospital da Criança e Adolescente (HCA) como no Pronto Atendimento Infantil (PAI).

“Especialmente no HCA, que está com as UTIs pediátricas extremamente carregadas e nós precisamos fazer um apoio intenso pra diminuir a sobrecarga e melhorar a assistência coordenada pela Sesa. A partir de sexta começam a chegar equipamentos como respiradores, bomba de infusão, entre outros equipamentos e medicamentos”, garantiu.

Secretária Silvana Vedovelli ao centro com os médicos. Fotos: André Silva/SN

A secretária de Saúde Silvana Vedoveli e o governador Clécio Luís (SD) estiveram ontem (16) no Ministério da Saúde solicitando o apoio. Segundo ela, houve tratativas com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital Universitário, sobre a liberação de leitos de UTI. A instituição informou que depende de um tanque de oxigênio para liberar o espaço.

“São essas dificuldades também que a gente vem tratando todos os dias junto com o HU para que eles possam ceder esses leitos para o estado para que haja essa parceria”, disse a secretária. 

A gestora lamentou que o número de crianças internadas só vem aumentando e reforçou que a vacina ainda é a melhor saída para interromper o ciclo de contaminação.

Seles Nafes
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