Substituição de redes de água com método não destrutivo preserva asfalto em Macapá

Método Não Destrutivo (MND) do pavimento asfáltico não necessita de escavações de grandes valas e não inviabiliza o trânsito na área.
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Da REDAÇÃO

A capital amapaense passa, desde o mês de maio, por obras de substituição de redes de água com Método Não Destrutivo (MND) do pavimento asfáltico.

Na prática, isso significa que o serviço não necessita de escavações de grandes valas e não inviabiliza o trânsito na área. As obras são executadas pela Concessionária de Saneamento de Macapá (CSA).

O estado em que as vias ficavam após os serviços de manutenção nas tubulações subterrâneas da rede de distribuição foi, por muitos anos, uma das principais reclamações da população em relação à atuação da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) – estatal que cuidava destes e outros serviços antes da concessão do setor ser leiloada e arrematada pelo Grupo Equatorial, dono da CSA.

Uma das vias que recebeu a obra com o procedimento não destrutivo do asfalto foi a Avenida FAB, uma das mais movimentadas de Macapá. Nela foram implantadas novas tubulações em toda a sua extensão. A partir da instalação dessas redes, serão feitas as interligações delas à rede principal de abastecimento da capital.

Depois dos serviços, o fluxo de trânsito na FAB foi restabelecido sem problemas estruturais à pavimentação asfáltica. No tempo da Caesa era impensável isto ocorrer sem que a população passasse as semanas ou até meses seguintes a reivindicar a recomposição da malha viária. Muitos asfaltos foram destruídos pelas intervenções necessárias na rede subterrânea na época da Caesa.

Obra na Rua São José. Fotos: Carolina Machado/SN

Nesta terça-feira (11), as obras da CSA estão sendo executadas na avenida Mendonça Júnior e nas ruas São José e Hildemar Maia. De acordo com o gerente de obras da concessionária, Iran Corrêa, a previsão é que todo o serviço termine no fim deste ano na capital.

Segundo ele, nas vias que receberam as intervenções, foram colocadas ‘janelas’ de dimensões de 1×1,5 m, por onde a tubulação entra para ser instalada – uma medida temporária.

“A partir do momento em que a gente instala a tubulação, nós faremos a execução das interligações. Essas ‘janelas’ não ficarão para sempre nas vias. Assim que o serviço for concluído, esses locais serão tampados com asfalto”, explicou.

Nas vias que receberam as intervenções, foram colocadas ‘janelas’ de dimensões de 1×1,5 m, temporariamente

O técnico também relata que esta é a primeira vez que esse tipo de obra é realizado em Macapá com MND.

“Esse método já foi realizado em outros locais do Brasil. No Amapá é a primeira vez. Então, a concessionária vem trazendo tecnologias novas para o Estado. Tudo isso para que o serviço seja com menor impacto possível e da melhor qualidade possível para a população”.

O MND nem sempre será a metodologia empregada para a execução das obras. Iran Corrêa acrescenta que tudo vai depender do serviço a ser feito.

De acordo com o gerente de obras da concessionária, Iran Corrêa, a previsão é que todo o serviço termine no fim deste ano

Próximas etapas

Após a instalação das novas redes, será realizada a ligação das tubulações ao sistema central de abastecimento, que será feita por meio da Estação de Tratamento de Água de Macapá (ETAM), a qual também passa por obras de reabilitação e ampliação.

Seles Nafes
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