Da REDAÇÃO
Mais da metade da demanda nos dois primeiros meses de 2024 no Hospital de Emergência (HE) de Macapá deveria ser atendida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O Governo do Estado divulgou hoje (27), que em janeiro e fevereiro, aproximadamente 12 mil atendimentos foram feitos na unidade, sendo que 612, o correspondente a 51% desses registros, foram de baixa complexidade.
A secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli, ressalta que o HE é uma unidade de saúde de alta complexidade, direcionada a pacientes que precisam de atendimentos de urgência e emergência, como cirurgia geral, ortopédica e trauma facial, além de atendimentos de urgência em saúde mental e tratamento de queimados.
Para isso, o hospital faz, segundo a secretária, exames de diagnóstico por imagem como raio-x, tomografia, ultrassonografia, eletrocardiograma, ecocardiograma e também exames laboratoriais.
Para dar celeridade aos serviços, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reorganizou o fluxo de atendimentos do hospital, através de um sistema informatizado, com emissão de senhas e classificação de risco.
“A informatização dos atendimentos é uma estratégia para agilizar o acolhimento ofertado aos usuários que procuram pelos serviços de urgência e emergência. Nosso trabalho é facilitar ainda mais esse acesso e fazer com que o paciente seja atendido de forma eficaz e direta”, enfatiza a secretária.
O Protocolo de Manchester, que é o método de triagem que classifica a prioridade dos atendimentos, utiliza uma tabela de cores que identifica o nível de gravidade dos sintomas. Após este primeiro acolhimento no HE, os usuários são atendidos de acordo com o quadro clínico. Veja o que representa cada cor: vermelho – nível máximo de urgência; laranja – muito urgente; amarelo – gravidade moderada; verde – menor gravidade; azul – atendimentos simples.
Devido a classificação do protocolo, os atendimentos mais simples acabam provocando o aumento no tempo de espera na unidade, além de sobrecarregar servidores e insumos.
“O paciente que chega inconsciente, vítima de acidente de trânsito, com trauma ou com ferimentos de arma de fogo, são considerados urgentes, por isso recebem prioridade no atendimento. Casos mais leves e de baixa complexidade, indicamos que os usuários priorizem o primeiro atendimento em uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa”, ressalta o diretor da unidade, Emanuel Martins.