8 são presos após desmatamento e venda ilegal de lotes em área pública de Macapá

A área desmatada e que estava sendo loteada e vendida fica atrás do Ifap da zona norte da capital do Amapá.
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Da REDAÇÃO

Oito pessoas foram presas em flagrante por desmatamento e comercialização irregular de terrenos em uma área de domínio público localizada atrás do Instituto Federal do Amapá (Ifap), entre os conjuntos habitacionais Macapaba I e II, na zona norte de Macapá. Os suspeitos vinham devastando a vegetação nativa para demarcar e vender lotes por cerca de R$ 3 mil cada.

As prisões ocorreram durante ações da Polícia Civil ao longo do mês de outubro, após denúncias encaminhadas pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontavam a existência de um loteamento irregular no local. As investigações apontaram que parte do grupo atuava abrindo clareiras na mata e ateando fogo na vegetação para limpar a área, enquanto outro integrante fazia o mapeamento geográfico por GPS a pedido de um dos investigados.

Momento de um dos flagrantes

Na primeira incursão ao terreno, a equipe da 8ª Delegacia de Polícia da Capital encontrou quatro pessoas desmatando a floresta. Dias depois, em nova diligência, realizada no dia 24 de outubro, mais quatro indivíduos foram flagrados repetindo a mesma prática. A perícia técnica foi acionada para mensurar os danos ambientais provocados.

O delegado Dante Facchinetti, responsável pelas investigações, destacou que as ações de fiscalização continuarão sendo realizadas com frequência para coibir novas invasões.

As investigações apontaram que parte do grupo atuava abrindo clareiras na mata e ateando fogo na vegetação para limpar a área

“Retornamos no mesmo lugar, dia 24 de outubro, e novamente prendemos em flagrante mais quatro criminosos que estavam desmatando a floresta com o mesmo fim. Ressalto que a Polícia Civil está fazendo diligências frequentes no local e quem estiver cometendo esses crimes será preso em flagrante”, afirmou o delegado.

Todos os presos foram encaminhados para audiência de custódia e permanecem à disposição da Justiça.

Seles Nafes
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