Crise na Alap: Deputados querem suplementação para atualizar salários

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SELES NAFES –

O colegiado de deputados estaduais que agora comanda a Assembleia Legislativa no Amapá negocia com o governo do Estado uma suplementação orçamentária. Na prática, os parlamentares querem mais recursos para cobrir o rombo nas finanças da Casa em 2015, principalmente na folha de pagamento atrasada há quase 3 meses. Para isso, eles iniciaram uma conversa com representantes do governo, do Ministério Público do Estado, Tribunal de Contas e até do Tribunal de Justiça. A ideia é conseguir uma espécie de consenso em torno do assunto.

A informação sobre o pedido de repasse extra de recursos foi dada durante uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 3, pelos parlamentares que compõem o grupo que afastou o presidente Moisés Souza (PSC).

Deputados querem o apoio dos demais Poderes

Deputados querem o apoio dos demais Poderes. Fotos: Jaciguara Cruz

O deputado Pedro da Lua (sem partido), um dos líderes do grupo, avaliou que serão necessários pelos menos R$ 27 milhões para atualizar os salários e o décimo terceiro de todos os servidores efetivos e comissionados do Legislativo. O recurso a mais também seria usado para negociar os débitos com os bancos de empréstimos consignados e a própria previdência social dos funcionários.

“Se conseguirmos sensibilizar todos e alcançar a suplementação, poderemos trabalhar no ano que vem com aquilo que teremos no orçamento de 2016 sem precisar de suplementação e nem antecipação”, garantiu da Lua.

Jornalistas na coletiva do colegiado de deputados

Jornalistas na coletiva do colegiado de deputados

Os deputados também já conversaram com o governador Waldez Góes a respeito de uma possível suplementação.

“O governador quer amparo legal. Se tiver uma decisão dos órgãos de controle concordando com a suplementação não haverá problema. Conversamos até com a desembargadora Stella Ramos que pediu da Assembleia informações sobre gastos como a real folha de pagamento. É muito coerente”, comentou o líder do governo, Ericláudio Alencar (PRB).

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