ANDRÉ SILVA
O programa Casamento na Comunidade, do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), lançou o calendário de ações para 2016. As 100 vagas abertas serão para casamentos neste semestre e contam com o apoio de cartórios da cidade. O casamento homoafetivo foi marcado para o segundo semestre.
A comissão que organiza o casamento com representantes dos principais cartórios da cidade. A princípio, as 100 primeiras vagas que foram abertas serão direcionadas para casais que ficaram na lista de espera do ano de 2015.
O programa, que já existe desde de 2005, já uniu mais de onze mil casais. No ano passado a novidade foi a realização da primeira cerimônia de união de casais homoafetivos. A juíza coordenadora do programa conta que o TJAP, por conta da crise, foi buscar parcerias com os cartórios da cidade, e, que para o segundo semestre, a esperança é que a parceria continue.
“Todas as taxas são custeadas pelo tribunal, mas como esse ano é um ano muito difícil para o país, o tribunal buscou parceria com os cartórios que de pronto liberaram juntos essas cem vagas”, explicou a juíza Joenilda Lenzi.
A juíza explica que todos os anos o TJAP faz um levamento para saber quantos casais estariam interessados em realizar a união. O mesmo aconteceu com os casais homoafetivos que tiveram a primeira cerimônia realizada no ano passado. Para esse ano, a juíza disse que ainda não houve procura por parte de nenhum casal.
Em 2016 o programa realizará quatro edições. A primeira será direcionada aos militares bombeiros e policiais do Estado. A segunda para a comunidade religiosa, como católicos, evangélicos e espíritas.
No segundo semestre, serão realizados casamentos para detentos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e a segunda edição do casamento homoafetivo.
“Muitos casais que já convivem buscam regularizar essa união perante a lei, e o Casamento na Comunidade tem esse objetivo de trazer cidadania e proporcionar essa relevante conquista pessoal para os que querem oficializar união conjugal que é tão importante”, destacou a juíza Joenilda Lenzi.