O tão sonhado “sim”

Histórias como a do casal Wilson José Furtado e Darci Neves, unidos há mais de 50 anos, fazem parte do Casamento Comunitário do Tjap
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ANDRÉ SILVA

Cerca de 200 casais estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira, 9, no auditório do Sebrae para dizer o tão sonhado ‘sim’. A cerimônia faz parte do projeto Casamento Comunitário do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) que só esse ano realizou quase mil cerimônias em todo o estado. Um dos momentos mais aguardados, a marcha nupcial da cerimônia, foi tocada pela banda da Polícia Militar do Amapá. 

Com mais de 50 anos de união e dez filhos no histórico, o casal de agricultores, Wilson José Furtado, de 69 anos, e Darci Neves Furtado, de 68 anos, decidiram oficializar a união. Wilson lembra que o que fez o casal ficar tanto tempo junto foi o amor. A vontade de casar surgiu com o exemplo de um dos filhos.

O casal de meio século, junto com o filho que também participa do casamento comunitário. Fotos: André Silva

O casal de meio século, junto com o filho que também participa do casamento comunitário. Fotos: André Silva

“Foi o amor, meu filho. Nós morávamos na mesma região, no Carmo do Macacoari, quando nos conhecemos. Dos dez filhos, apenas oito estão vivos. Me sinto muito feliz por ter conhecido minha velha”, conta com carinho o agricultor.

O filho que influenciou a decisão dos pais também estava oficializando a união que já dura mais de cinco anos.

Banda da Polícia Militar toca a marcha nupcial

Banda da Polícia Militar toca a marcha nupcial

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Familiares e amigos aguardando início da cerimônia

“Nós demos todo o apoio ao casamento deles”, contou a noiva, Lucidalva Monteiro dos Santos de 25 anos.

“Corri atrás de tudo e hoje estamos juntos aqui para comemorar. Já estamos juntos há mais de cinco anos e temos um filho”, comentou o noivo, Elielson Neves Furtado, de 36 anos.

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Lucidalva e Elielson: juntos há mais de cinco anos

O Tjap já realizou seis edições do casamento comunitário esse ano. A coordenadora e juíza da vara da família, Joenilda Lensa, destaca que o objetivo é promover para essas pessoas o acesso à cidadania.

“O objetivo é fazer com que as pessoas tenham o direito de exercer sua cidadania. Regularizar essas questões perante a lei facilita muito, não só pra vida delas, mas para que muitos direitos sejam garantidos através de uma certidão de casamento’, destacou.

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Juíza da vara da família, Joenilda Lensa: garantindo cidadania

 

Seles Nafes
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