CÁSSIA LIMA
Sem negociação, os servidores da Justiça do Amapá completam esta semana um mês de greve. Os grevistas diariamente estão ocupando a Rua Manuel Eudóxio Pereira, em frente ao anexo do Fórum de Macapá, no Centro.
Dentre as reivindicações, eles pedem uma revisão geral da data-base e inflação. De acordo com o Sindicato dos Serventuários da Justiça (Sinjap) existe uma perda salarial de 2015 de 2,13%. Este ano a perda já está em 9,38% e no ano que vem deve chegar a 8%.
“Esses percentuais juntos, já somam um quarto do nosso salário. É muito prejuízo e uma perda no patrimônio do trabalhador. A presidente Sueli Pini tem que vim pra mesa negociar, já vamos completar mês e infelizmente não tivemos negociação nenhuma”, frisou o presidente do Sinjap, Jocenildo Moura.
Os grevistas fazem panelaço e lanches em frente ao Fórum. Um carro de som, cadeiras e uma tenda fixaram o movimento por lá. Os servidores se revezam entre trabalhar e grevar. A greve que começou em Macapá e Santana busca ganhar forças e alcançar todos os municípios do estado.
“Nós começamos em agosto com as paralisações de advertência, e vamos determinar os prazos conforme a movimentação dos servidores. Essa é uma greve de resistência. Nosso objetivo é mobilizar toda a Justiça do Estado para uma reunião com a presidente”, disse Moura.
Eles alegam que as revindicações podem ser atendidas. Para isso, eles têm como parâmetro o aumento dado no auxilio alimentação dos magistrados.