CÁSSIA LIMA
Em funcionamento há quase um mês, o horário único do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) deve gerar uma economia de R$ 3 milhões por ano, 1% do orçamento total do órgão, segundo calcula o Tjap, que prevê utilizar o recurso em investimentos.
Com críticas da desembargadora Sueli Pini, o horário único foi implantado no dia 1º de outubro. Ele altera o funcionamento interno da sede do Tjap, mudando de 8 horas, em dois turnos, para 7 horas corridas, o expediente de 300 servidores.
“Essa mudança de horário alterou só o trabalho no segundo grau. Especialmente, o plantão, que vai começar às 14h30, e não mais 17h30. Com essa economia buscamos fazer investimento na construção do juizado na [rua] Raimundo Alvares da Costa”, falou o presidente do Tjap, o desembargador Carlos Tork.
O objetivo da mudança, segundo ele, é prestar um serviço a um custo mais baixa. Tork diz que os estudos demostram que haverá um aumento de produtividade dentro do tribunal.
“Acontece que antes, as 8h não eram efetivas de trabalho, já que esse horário incluía saída e retomada de servidores, hoje são. Vamos fazer uma avaliação no final do ano e bater o martelo sobre a mudança”, frisou o desembargador.