Apesar de maioria no AP, mulheres preferem papel de coadjuvante nas eleições

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Mesmo tendo uma cota mínima por gênero em várias coligações, as mulheres são maioria quando se trata de números de eleitores no Amapá. Para ser mais exato, são 233.106 eleitoras, um número que corresponde a quase 52% do eleitorado do Amapá. Mesmo com esse número, as mulheres são menos de 10% dos candidatos. Isso fica bem mais evidente na campanha para a cadeira de governador do Amapá. Não há candidatos do sexo feminino.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) dos 504 candidatos que protocolaram suas candidaturas, apenas 45 são mulheres, um número que não atinge nem a cota mínima exigida de cada coligação de candidatos por gênero. Pelas leis do Tribunal  Superior Eleitoral (TSE), 30% dos candidatos de cada coligação deve ser destinado ao sexo com menos presença. Um número que em todo o Brasil é representando pelo sexo feminino, que historicamente sempre esteve afastado das candidaturas.

Por conta desse número, nove coligações no Amapá foram notificadas pelo TRE a apresentarem mais mulheres entre os candidatos, para não correrem o risco de terem os registros do partido cancelado. Os números do TRE também apontaram outra realidade do eleitorado amapaense. Há um grande número de eleitores que não têm o ensino médio completo.

Segundo o TRE, os partidos que não cumpriram com o número exigido serão obrigados a retirar candidatos homens do pleito até que a determinação de 30% e 70% seja respeitada pelos partidos. A decisão sobre os partidos ainda não foi tomada. Ainda há pedidos de candidaturas que serão julgados em plenário.

Seles Nafes
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