Na tentativa de chamar a atenção da direção do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) para as reivindicações da categoria, o presidente do Sindicato dos Serventuários da Justiça (Sinjap), Jocenildo Moura, de 51 anos, começou nesta quinta-feira, 21, uma greve de fome. Ele acusa a direção do tribunal de dificultar as negociações com os servidores que deflagraram greve na terça-feira, 19.
“Não queremos colocar a faca no pescoço de ninguém , mas a greve de fome é um princípio nosso para garantir que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas”, justificou o sindicalista em um ato público pela manhã em frente ao Fórum da capital.
Na quarta-feira, 20, a justiça decidiu que a greve é ilegal, mas o sindicato alega que ainda não foi notificado da decisão e continua com o movimento. “É de se estranhar, já que a categoria tomou todas as precauções necessárias para que a greve seja legítima. Mantivemos um percentual mínimo de atendimento que é de 30%. Os casos mais urgentes estão sendo atendidos”, garantiu Moura.
Os servidores dizem que até agora não foram procurados pelo Tribunal de Justiça para recomeçar as negociações. Entre as várias reivindicações, estão o plano de cargos e salários, a concentração de férias em um só período do ano, as 3 promoções atrasadas , 8,13 % de reajuste para cobrir as perdas inflacionárias.
Reportagem e fotos: André Silva