CÁSSIA LIMA
Nesta quarta-feira, 27, quatro novos juízes substitutos foram empossados pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amapá. Os magistrados irão trabalhar em instâncias de primeiro grau da Justiça amapaense. Atualmente, o Estado possui 66 juízes de direito, sendo 43 de entrância final, 15 de entrância inicial e 8 juízes de direito substitutos.
Os novos juízes são: André Gonçalves de Menezes, Simone Moraes dos Santos, Moisés Ferreira Diniz e Luciana Barros de Camargo. Todos são de oriundos de outros Estados. Para a juíza Luciana Camargo, do Estado de Goiás, o Amapá foi a melhor opção.
“Eu queria trabalhar numa Justiça que se preocupasse com a sociedade e tivesse projetos para a melhoria do sistema judiciário, e o Amapá é um exemplo para o Brasil. Hoje o Estado possui uma Justiça com Selo de Ouro, que é o reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça pelo excelente trabalho“, destacou a magistrada.
Os juízes afirmam que conseguir uma vaga não foi nada fácil. Eles são de um concurso realizado em 2012, quando apenas 11 candidatos conseguiram aprovação. Mais quatro aprovados serão chamados no segundo semestre de 2016.
O Site SELESNAFES.COM conversou com o baiano André Menezes, de 30 anos, o mais novo juiz empossado.
Você sonhou em ser juiz um dia?
Sim. Esse sempre foi meu sonho. Na minha família não tem profissionais nessa área, e desde meus 17 anos, quando decidi cursar direito, eu coloquei na cabeça que seria juiz e lutei muito para isso.
Quais as suas expectativas como juiz?
A expectativa é de contribuir com o Judiciário no sentido de manter o alto nível que já existe. Já conheci as peculiaridades do Estado e o que cada vara de justiça tem a oferecer. Viajamos para o Jari e isso tudo nos ambientou sobre o direcionamento de trabalho.
Por que a escolha do Estado do Amapá?
Eu tenho alguns amigos na área que já trabalham aqui e que conhecem o Estado e o bom funcionamento da Justiça. Todos diziam que o Estado era muito bom, com potencial de crescimento, uma Justiça boa e pessoas acolhedoras. E quando abriu o concurso em 2012 eles me avisaram, e eu me inscrevi no processo. Na época, eu era um advogado militante em meu Estado.
Mesmo chegando agora, qual a analise que você faz da justiça do Amapá?
O Estado tem uma Justiça muito boa, tem muita qualidade e oferece capacitações e aprendizados para seus serventuários. Eu não entro para melhorar nada, mas para somar meus conhecimentos com aqueles que já conquistaram ótimos resultados para o Poder Judiciário do Amapá.
Qual o conselho para os concurseiros?
É ter força, fé e foco. Eu passei seis anos estudando para um concurso para juiz. Tive que abrir mão do meu lazer, da minha família e muitas vezes da minha própria noiva. Tudo isso para estudar muito. Quando passei em 2012, vieram as etapas de seleção. Entre agosto e dezembro de 2015, eu e mais três colegas aprovados passamos por um verdadeiro reconhecimento do funcionamento do Poder Judiciário no Estado. Tenho certeza que muito trabalho está por vir.