Em novo julgamento, Mira Rocha é condenada por crime eleitoral

Acórdão ainda não foi publicado. Sessão terminou por volta das 22h
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SELES NAFES

A deputada estadual Mira Rocha (PTB) foi cassada por compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2014. Foram 4 votos a 2 em sessão que terminou quase no fim da noite da quarta-feira, 31, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá. A parlamentar poderá recorrer no cargo.

A sessão terminou por volta das 22h, por isso o acórdão ainda não foi publicado. O pleno ainda não publicou o acórdão da decisão. Mira Rocha era acusada de usar a estrutura da prefeitura de Santana, com apoio do irmão e prefeito Robson Rocha (PR), para contratar pessoas que iriam votar nela.

Em dezembro do ano passado, Mira Rocha tinha sido absolvida das mesmas acusações. Na época, duas ações, movidas pelo suplente Haroldo Abdon e o Ministério Público Eleitoral, foram julgadas em bloco.

Nenhum dos políticos participou da sessão

Nenhum dos políticos participou da sessão: Cássia Lima

O Ministério Público recorreu, e desta vez a decisão foi diferente para Mira Rocha. O prefeito Robson Rocha também foi condenado a pagar multa de R$ 50 mil.

A sessão foi conduzida pelo presidente do TRE, desembargador Carlos Tork. A relatora foi a desembargadora Stella Ramos, que repetiu parecer pela cassação da deputada. Acompanharam o parecer os juízes Léo Furtado, Jamison Monteiro e Eleusa Muniz. Votaram contra a cassação os juízes Décio Rufino e Jucélio Neto.

No mesmo julgamento, o deputado federal Marcos Reátegui (PSD), que também teria sido beneficiado pelos votos dos servidores contratados pela prefeitura de Santana, foi considerado inocente, a exemplo do que já havia ocorrido em dezembro de 2015. No primeiro julgamento, ele foi absolvido por 7 votos a zero.

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