Homem em prisão domiciliar é morto ao desembarcar de táxi

Vítima falava ao celular quando saiu do veículo e seguiu para o local dos tiros.
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OLHO DE BOTO

William Barbosa da Silva, de 24 anos, conhecido como ‘Porcão”, foi morto a tiros na noite de sábado (14), no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá. Segundo a polícia, ele cumpria prisão domiciliar por roubo e já havia sido preso por tráfico de drogas. O assassinato ocorreu instantes após o homem desembarcar de um táxi.

O crime aconteceu por volta de 19h, na Av. Ramos, próximo a “Ponte do Jarbas”, local considerado de risco, pela polícia.  

Vítima cumpria prisão domiciliar por roubo Foto: Olho de Boto

De acordo com o taxista que levou o homem, e que pediu para não ser identificado, Willian havia acionado o seu serviço via telefone, inicialmente, informando que seguiria para o bairro Jardim Felicidade, tendo mudado em seguida, apontando o endereço onde foi morto.

O taxista conta que ao chegar ao destino, a vítima desceu pedindo para que o motorista o aguardasse enquanto ele buscaria o dinheiro para pagar o serviço. O homem falava ao telefone, segundo o taxista.

Ele conta que quando William se afastou do carro em meio a uma escuridão, ocorreram os tiros, cerca de 5, segundo o taxista, que diz que, assustado, saiu do local e mais à frente informou a alguns moradores que suspeitava que o seu passageiro tivesse sido morto. A pé, ele e outras pessoas seguiram para o local e constataram o assassinato. Em seguida, eles acionaram a polícia.  

“Ele ligou várias vezes, eu estava ocupado, mas ele insistiu. Eu não vi como aconteceu, foi no escuro, mas vi duas pessoas correndo, não deu para identificar por causa da escuridão”, falou o taxista, que diz que não conhecia a vítima.

Tenente Ivanildo, do 2º Batalhão da Polícia Militar Foto: Olho de Boto

De acordo com o tenente Ivanildo, do 2º Batalhão da Polícia Militar, William era morador do Conjunto Habitacional Macapaba, na zona norte.

“Não podemos confirmar execução, mas, tudo leva a crer que alguém o esperava, e que quem falava com ele ao telefone tenha participação”, sugeriu o tenente. Segundo ele, o aparelho celular da vítima não foi encontrado.

Não há informações sobre a motivação do crime e nem sobre envolvidos.

Seles Nafes
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