Justiça condena ex-prefeito de Oiapoque por improbidade administrativa

Além dele, duas pessoas foram condenadas por inexigibilidade legal e fraude em licitação.
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DA REDAÇÃO

A Justiça do Amapá condenou o ex-prefeito de Oiapoque Raimundo Agnaldo Chagas da Rocha e outras duas pessoas, por inexigibilidade legal e fraude em licitação.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MP), Agnaldo Rocha contratou por R$ 40 mil, com inexigibilidade de licitação, a empresa E.M Franklin Chagas-ME, do empresário Eugênio Marcelo Braga, também condenado na ação, para executar no município um projeto de capacitação, dentro do programa de enfrentamento ao crack e outras drogas.

“Apurou-se, entretanto, que a contratação não passou de simulação para apropriação e desvio ilegal do dinheiro do Fundo Municipal de Assistência Social de Oiapoque, posto que os serviços não foram integralmente prestados, nem a empresa possui qualificação jurídica que demonstre notória especialidade para justificar a inexigibilidade de licitação”, informou o promotor de Justiça Manoel Edi, na ação.

Conforme o MP, a contratação ocorreu em 2012, ano eleitoral, e o ofício solicitando os serviços foi assinado pela então secretária municipal de assistência social, Maria Chagas (então esposa do prefeito). Ela também foi condenada na ação.

A empresa E.M Franklin Braga – ME foi a única consultada, diz a denúncia. Com endereço em Macapá, a contratada apresentou proposta no valor de R$ 40 mil, sendo R$ 82,00 a hora/aula da consultoria, num total de 150 horas. De acordo com o MP, o serviço não foi prestado.

O condenados terão de ressarcir integralmente o dano e pagar multa, além de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por oito anos, e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.  

Seles Nafes
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