Água de reservatório invade casas e plantações, reclamam moradores

MPF realizou audiências públicas com atingidos em Porto Grande e Ferreira Gomes
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DA REDAÇÃO

Em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF), moradores das proximidades da Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, entre Ferreira Gomes e Porto Grande, relataram que a água do reservatório atingiu propriedades além do limite estabelecido pelo estudo estabelecido pela empresa. Os moradores relatam que tiveram prejuízos em suas casas e em plantações.

As audiências foram promovidas nos dias 6 e 7 pelo MPF nos dois municípios, sob coordenação do procurador da República, Joaquim Cabral. Participaram dos encontros os atingidos pelo lago artificial criado pela hidrelétrica, como pescadores, ribeirinho e moradores da região.

MPF ouviu moradores nos dias 6 e 7.  Fotos: reprodução

As denúncias sobre os o avanço da água do reservatório partiu de moradores de Porto Grande. Em Ferreira Gomes, os atingidos relataram a morte de peixes e o prejuízo que tiveram com o rompimento da ensecadeira, dentre outros problemas.  

O MPF apurou as denúncias e prometeu tomar providências, como reforçar o pedido de bloqueio imdiato de R$ 2 milhões da Usina para compensar os prejuízos. Sobre esse pedido, os moradores disseram ainda que aguardam a apreciação do julgamento do juiz federal João Bosco. Em 2017, a empresa teve 45 dias para se manifestar sobre o pedido de bloqueio do MPF e não o fez. Na ação, o pedido de indenização às famílias da região é de R$ 15 milhões. 

Ação cobra bloqueio imediato de R$ 2 milhões para ressarcir famílias

Seles Nafes
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